"Percorri caminhos inexistentes
Pensei pensamentos desconexos
Sonhei sonhos impossíveis
Senti na boca
o gostos amargo
de tantas quimeras...
E, por fim,
no auge da minha loucura (?)
Escarrei meu sangue
ávido,
quente,
desesperado
Na face de quem acredita..."
Déia escreve aos domingos e anda plena de descrenças...
(Este poema, de minha autoria, foi escrito em 2005 e publicado originalmente em meu blog particular, o Devaneios)
Terá sido tão de repente assim? Desaceleramos muito com a proximidade dos 40. Aprendemos a caminhar apreciando o caminho ao invés de correr loucamente para chegar sabe-se lá onde. Descobrimos que todas queremos chegar lá, e que o lá de cada uma é diferente. Aprendemos a olhar de dentro para fora. Muita coisa aconteceu nesta década. Crianças nasceram, animais de estimação se foram, relações se fortaleceram, outras, desvaneceram. Aprendemos muito. Principalmente que dividir só nos faz melhores.
3 comentários:
Nós, mulheres, nos sentim os assim, desesperadas - de quem des-espera, nada mais espera - e desesperançadas -des-esperançada, de quem mesmo perdeu o sentido da espeança, do substantivo esparar, a espernaça.
Nunca havia pensado nisso, veja só o que uma boa filósofa instiga na gente.
Rosane
Mulheres estão sempre à beira de um ataque de nervos....haja tpm!!!
Bjs e fik c Deus.
Olá Nana, olá Rosane!
Minhas queridas, agradeço o carinho de vocês!
Um grande beijo!
Déia
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