Aproveitei a folga de julho para ir ver minha vó, trocar o abraço mais fofo do mundo, matar um pouco da saudade de parte da família e respirar ares mineiros, que ainda são pra mim os melhores do mundo.
Apesar de fazer isso com certa freqüência, dessa vez a nostalgia tomou conta do meu coração balzaquiano. Sentada à mesa, num dos poucos momentos que estive com minha prima e eterna grande amiga, senti o cheiro, o gosto e todas as sensações boas da adolescência.
Época de férias. Ou eu lá ou ela aqui. Diversão garantida.
Tempos em que cartas chegavam quase que semanalmente, sempre cercadas de ansiedade e alegrias em trocar as novas experiências que vivíamos. Hoje a tecnologia encurta distâncias, mas a vida corrida de gente grande nem sempre permite a convivência que se deveria.
Alguns dias depois de voltar a “minha terra”, fiquei transbordando de orgulho e satisfação quando ouvi meu pai dizer: “Que advogada bonita a Laetícia ficou!”. Não é a simples beleza que qualquer um pode constatar ao vir sua foto. Mas a beleza plena, que seu sorriso largo, faz emanar em uma aura que não duvido alcançar mais de um quilômetro de raio. Tudo de bom que pude curtir ao seu lado ou perceber nela ficou fresco em minha mente. Quanta saudade...
Isso foi escrito para ser mandado por e-mail pra você, Lê. Mas achei melhor não deixar em segredo!