Nosso vínculo com a sociedade, penso, se dá desde antes de nascermos. Quando uma pessoa nasce, já é filha, irmã, sobrinha parente,... Ocupa diversas posições em dependência deste grupo social que é a família. Isso sem falar do significado que ela tem para cada um: a esperança, a realização de um sonho, uma companhia pra brincar, uma garantia de casamento... Aos poucos e continuamente, os grupos dos quais fazemos parte vão se diversificando e seus membros aumentando, chegando ao ponto em que influenciam grande parte do eu somos. Pode não ser totalmente verdade a máxima “Diga-me com quem nadas e eu te direi que és”, mas ela tem muita razão, pois buscamos nossos semelhantes e nos tornamos semelhantes àqueles com quem convivemos, seja na atitude, na fé, até no vocabulário.
Acho, mesmo, que é impossível dissociar o que somos da influência dos outros, pois somos a soma dos resultados de nossas interações com os outros.
Ao mesmo tempo em que nascemos e morremos sozinhos, descoberta que muito me chocou, ninguém é sozinho. Pelo simples fato de que para algo ter significado, é preciso que o ser humano o signifique. O significado de tudo, de nossas idéias, de nossas ações, é dado pelo nosso próprio olhar, pelo nosso afastamento, mas também pelo olhar do outro.
E realmente acho que fugir e se esconder e negar as outras pessoas da nossa vida para tentar encontrar sua essência, não é um ato de coragem, mas de egoísmo.
Se você não entendeu e quiser entender, veja o filme “Na natureza selvagem”, linda fotografia e ótima trilha sonora.
Renata vem tendo inúmeras comprovações de que somos a soma das escolhas que fazemos, e que a escolha dos amigos é muito importante na vida do indivíduo, principalmente na adolescência.
Um comentário:
meu nome eh Daniela,tenho 29 anos e meio rsrs colokei o blog de vcs em meus favoritos e confesso ter encontrado por acaso esse blog, mas que anda me fazendo um bem danado...obrigada por esse espaço... parabens... bju grande a todas
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