Ontem ouvindo Lavoura – cantada pelo Ney Matogrosso e pela Roberta Sá – me peguei pensando na passagem: “sei que o destino do amor é sempre a despedida”.
Confesso que em primeira instância minha experiência pessoal encontra conforto nessa afirmação. Me faz sentir menos só.
Afinal, eu também já compartilhei da obsessão do Renato Russo e me apaixonei todo dia. A questão é que nenhuma dessas paixões acabou em algo diferente de uma despedida.
Considerando – de forma muito, muito simplista, eu admito - que todo grande amor tem sua origem em uma paixão, despedi-me de muitos grandes amores.
Alguns se foram de mansinho. Daqueles que um dia a gente acorda e ele não está mais lá.
Outros se foram querendo ficar, e deixaram atrás de si o rastro amargo da ausência e da impressão do que poderia ter sido e não foi.
Mas sem sombra de dúvida, todos se foram.
Refletindo sobre a efemeridade e a temporariedade do amor na minha vida, sempre me parto em duas.
Parte de mim é feliz porque já conheceu um grande amor. Alguns, na verdade. Daqueles de perder o juízo. Daqueles que a gente chega a sentir dor física quando da ausência do ser amado. Daqueles que nos fazem ter certeza de que nada está no lugar certo a não ser que estejamos juntos. Essa parte de mim guarda essas memórias como um tesouro. Doam onde doerem.
Por outro lado, a outra parte ainda espera um amor maior do que os que passaram. Um amor que me faça acordar no meio da noite simplesmente porque invadiu os meus pensamentos. Um amor que me encha os pulmões e a alma. Um amor que dure mais de um dia, um ano, uma vida.
Claro que nenhuma dessas partes admite ceder espaço para a outra, e a angústia de uma mente dividida constantemente só é suportável quando considero verdade a velha analogia:
“O bem e o mal existem dentro de você em partes iguais. Qual crescerá? Aquele que você alimentar”.
Confesso que em primeira instância minha experiência pessoal encontra conforto nessa afirmação. Me faz sentir menos só.
Afinal, eu também já compartilhei da obsessão do Renato Russo e me apaixonei todo dia. A questão é que nenhuma dessas paixões acabou em algo diferente de uma despedida.
Considerando – de forma muito, muito simplista, eu admito - que todo grande amor tem sua origem em uma paixão, despedi-me de muitos grandes amores.
Alguns se foram de mansinho. Daqueles que um dia a gente acorda e ele não está mais lá.
Outros se foram querendo ficar, e deixaram atrás de si o rastro amargo da ausência e da impressão do que poderia ter sido e não foi.
Mas sem sombra de dúvida, todos se foram.
Refletindo sobre a efemeridade e a temporariedade do amor na minha vida, sempre me parto em duas.
Parte de mim é feliz porque já conheceu um grande amor. Alguns, na verdade. Daqueles de perder o juízo. Daqueles que a gente chega a sentir dor física quando da ausência do ser amado. Daqueles que nos fazem ter certeza de que nada está no lugar certo a não ser que estejamos juntos. Essa parte de mim guarda essas memórias como um tesouro. Doam onde doerem.
Por outro lado, a outra parte ainda espera um amor maior do que os que passaram. Um amor que me faça acordar no meio da noite simplesmente porque invadiu os meus pensamentos. Um amor que me encha os pulmões e a alma. Um amor que dure mais de um dia, um ano, uma vida.
Claro que nenhuma dessas partes admite ceder espaço para a outra, e a angústia de uma mente dividida constantemente só é suportável quando considero verdade a velha analogia:
“O bem e o mal existem dentro de você em partes iguais. Qual crescerá? Aquele que você alimentar”.
Milena escreve aqui às quintas. Não sabe se deve alimentar o contentamento ou o anseio.
2 comentários:
Há Mí... Eu Poliana sou bem suspeita... Alimenta o contentamento, vai?
Beijocas!
Estou me sentindo mesquinha...sempre que me apaixono Um amor que acordo no meio da noite simplesmente porque alguém invadiu os meus pensamentos...rs rs rs saudades de conversar com vc =/ bjao
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