DEFINIÇÕES (tristes) DO MATRIMÔNIO
1.“Ato religioso através do qual se cria um Cristo e menos um virgem”.
2. “Intercâmbio de mau humor durante o dia e de mau odor durante a noite”.
3.“A única sentença de prisão perpétua que só é revogada por mau comportamento”. A interdependência ainda é vista como uma perda de liberdade e não como uma união para uma construção a dois.
4. “Situação em que a mulher não obtém o que esperava e o homem não esperava o que obtém”. Mostra que ambos casam-se com expectativas em relação ao consorte diferente da realidade. Cada um faz uma imagem irreal do outro.
5. “Matematicamente: soma de afetos, diminuição de liberdade, multiplicação de responsabilidade e divisão de bens”. Não estamos preparados para compartilharmos uma vida em comum. Guardamos ainda nossa individualidade.
6. “Principal causa de divórcio”.
7.“Processo físico-químico através do qual uma uva se converte em abacaxi”. “Uva” é a imagem ideal física e comportamental que fazemos do cônjuge; abacaxi a imagem real que encontramos.
8. “A forma mais rápida de engordar”.
9.“A única guerra em que se dorme com o inimigo”.
REFLEXÕES (absurdas) DA VIDA A DOIS
1.“Serve para resolver problemas que nunca teria se continuasse solteiro”.
2.“Se não fosse o casamento, muitos maridos não teriam nada em comum com as esposas, nem o endereço...”.
3. “O homem solteiro é um animal incompleto, o casado é um completo animal”.
ANTES E DEPOIS (do que?...)
1. “Antes: duas por noite; depois: duas por mês”.
2. “Antes: me deixas sem respiração; depois: não me aperta, caramba!”.
3. “Antes: não pare ; depois: pode parar”.
4 “Antes: febre de sábado à noite; depois: futebol no final de semana”.
5. “Antes: o som da música; depois: o som do silêncio”.
6. “Antes: estar a seu lado; depois: fique na sua”. A companhia, o companheirismo, torna-se hostilidade.
7. “Antes: não sei o que faria sem você; depois: não sei o que faço com você”.
8. “Antes: erótica; depois: neurótica”.
9 “Antes: parece que estivemos sempre juntos; depois: estamos sempre juntos”.
10. “Antes: adoro como você controla a situação; depois: você é um manipulador egoísta”.
11. “Antes: ontem fizemos no sofá; depois: ontem dormi no sofá”.
12. “Antes: era uma vez; depois: fim”.
Várias são as motivações que levam as pessoas a se casar. Muitas se casam cumprindo uma programação psicológica. Nesses casos, a decisão do casamento não é feita de forma autônoma, mas obedece a um "plano inconsciente de vida", elaborado na infância, a partir das influências das figuras parentais.
Seja como for, os casamentos muitas vezes acabam de modo infeliz, embora estivessem, marido e mulher cheios de bons propósitos. Chega-se a um ponto de intoxicação mútua, nada mais deixando entrever do "amor" que os unia. Aquele "grande amor", que foi se esvaindo ao longo de uns tantos anos do dia-a-dia, parece ter sido uma grande ilusão.
O CONJUGO, primeira palavra da liturgia do matrimônio, passa a ser, tão somente, um "jugo", armação pela qual duas pessoas permanecem atadas, por causa dos filhos ou por motivos de outras ponderações.
O casamento impõe obrigações que visam ao aperfeiçoamento mútuo, ao crescimento moral e espiritual de cada um, pela fidelidade aos compromissos matrimoniais, pela guarda, sustento e educação dos filhos. As leis que regem a união conjugal são elaboradas pelos seres humanos com o objetivo de proteger a Família, ponto de partida de qualquer organização social..
Por isso, o ideal seria que só se casassem pessoas conscientes de tal fato e com um "script" de vida construtivo, para evitarem decepções mútuas.
Autor desconhecido, texto modificado
Lil escreve aqui esporadicamente.