Já tem uns dias (meses? anos?) que a vida anda meio no modo automático.
Levanta (cedo), trabalha (essa semana completando 4 anos no mesmo lugar), resolve problemas (dos mais variados tipos), pratica esportes (menos do que gostaria, mas mais do que minha vontade permite), pratica alguns hobbies (praticaria mais se tivesse mais tempo), ouve música (quase que o tempo todo), estuda um pouco (bem pouco), dorme (tarde), levanta, trabalha... bom, vocês pegaram a idéia né?
Nada contra rotina, muito pelo contrário. Eu sou um ser de hábitos e geralmente me sinto em casa tendo uma agenda a cumprir.
O meu problema atualmente tem sido com a previsibilidade da minha vida. Como uma série de detetive com um roteirista meio ruim. Ou como uma música dos Beatles. Ou como uma piada pronta. De novo, vocês pegaram a idéia.
Quem me conhece sabe que eu não sou muito de ficar refletindo sobre a insustentável leveza do ser, ou o sexo dos anjos... e prefiro deixar a vida me levar, vida leva eu (gente, acabei de citar uma música de pagode!), mas tem horas que dá vontade de levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima! (pai eterno, se eu não parar com essas citações estranhas vocês me internam?).
Mas me digam, é normal passar agosto esperando setembro? (opa, Zeca Balero pode né?). Porque é assim que eu me sinto. Como se eu estivesse sempre esperando. Mas e aí você se pergunta: esperando o que minha gente?
E eu respondo: não sei. A inércia acabar? A vida ficar emocionante como um filme de ação? A oportunidade de começar de novo?
E você, espera pelo que?
Milena escreve aqui às quintas. Esperando a sexta-feira acabar.
Um comentário:
Definitivamente, também me encontro desse jeito. Eu espero a sexta para ver se acontece alguma coisa... e nada. Espero pela semana seguinte, pelo próximo final de semana, pelo próximo mês e tudo sempre é a mesma coisa! E olha que estou tentando dar uma sacudida na poeira, mas tudo sempre acaba caindo no mesmo ponto!
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