segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Do balcão ao mundo

Já fiz algumas coisas nessa vida, não digo muitas por que acho que minha insaciedade e avidez constantes talvez nunca me permitirão dizer. Já fui caixa, garçonete e vendedora, que vem ao caso; e acredito que vi um bocado de coisas, boas e ruins, claro. Pessoas que te tratam bem e algumas que fazem extamente o contrário, ainda bem que foram algumas. E fica a experiência e o aprendizado. Vi também colegas de trabalho fazendo o mesmo, tratando alguns clientes bem e outros não. E não sei dizer qual dessas situações é a pior, talvez sejam equivalentes.

Contudo após essas experiências em lidar diretamente com gente, desejos e anseios, percebi que cada um tem seu dia de bom ou mau humor, não importando o que você faz, se fica no meio de várias pessoas ou dentro de uma sala sozinho, e que devemos deixar nossas frustações do lado de fora, ou dentro de casa.

De quando em quando me acontece de ser mal atendida em algum estabelecimento, ao mesmo tempo que compreendo também fico P da vida, não fui ali pra aguentar cara ruim dos outros, mas infelizmente nesse paísinho as coisas ficam por isso mesmo. Ao invéz de soluções, temos que resolver tudo por nós mesmos. Alguém aí nunca se sentiu um idiota quando precisa de qualquer tipo de prestação de serviços, cancelar assinaturas de revista, reclamar na telefônica, assistências técnicas e talvez o pior de todos, quando a gente precisa da polícia e pensa cinco mil vezes se vai chamar ou não. Me pergunto porque que aqui as coisas não funcionam como deveriam ser.

Silvia escreve as segundas, hoje um tanto quanto insatisfeita.

Um comentário:

Anônimo disse...

Lembra Silvia ...
Nosso país é de terceiro mundo !!

Beijos !!

www.silenciandocompalavras.blogspot.com

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