Era manhã de uma sexta-feira, setembro de 1930.
Ela abriu os olhos e ainda deitada na cama percebeu envolta em seu pescoço uma corda azul.
Laço forte, embora com grande espaço para respiro, pontas soltas que iam até seus pés.
Pousou as mãos e quieta tentava enteder como a corda viera parar ali.
A casa em silêncio fazia trilha para seus pensamentos que velozes buscavam sentido.
Fechou os olhos e via a imagem de uma pequena árvore, toda bem verdinha e no meio dela: um menino. Bravo menino. Carregava uma bússula, um canivete, um espelho, um escudo e uma corda azul.
Ela então percebeu.
Voltou de novo a ser menina.
Juliana escreve esporadicamente.
Um comentário:
Gostei muito do blog. Por vários motivos...
O principal que existem mulheres iguais a mim. Cada escritora tem uma característica igual a minha, gostam de escrever. Postar no blog e são de 30.
Mulheres de 30....
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