quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Nascer e morrer

Não está mais na infância ou na adolescência mas quer proteção.
Protegida pela idéia de coletividade. Para evitar a solidão.
Sai da zona de conforto mas quer a certeza que o conforto encontra-se em algum lugar.
Que pode até ser distante, mas existe.
Como o trapezista que não dispensa a rede.
Rede velha que o tempo puiu. E se desfez.
Nunca foi usada.
Ousar, ousar. E pisar no carvão em brasa.
Pra deixar o medo sumir e também puir.
Se nasce sozinho e se morre sozinho. Sem rede!
Lil escreve esporadicamente.

5 comentários:

Renata disse...

Nossa, eu lembro exatamente de quando entendi o que quer dizer: se nasce sozinho, se morre sozinho. Depois que a gente se conforma, é libertador, até!
Bom te ler por aqui!
Bjus!

Déia disse...

Lila, lindo demais. Saudade já. Bezocas grandes

Silvia disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Silvia disse...

Muito bonito.
Beijos, Silvia.

Lila disse...

Eba, sera q to me afiando de novo???
:-)
Bjs

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