As palavras de uma grande amiga (tá, ela é pequena, mas grande na pessoa e grande na amizade!): “Chá quente é um carinho, né?” – me fizeram pensar nos carinhos que fazemos para nós mesmos. E como é bom! Tão bom quanto receber carinho alheio. Tão bom quanto oferecer carinho.
Chá quente em dia frio – ou no ar condicionado gelado do trabalho;
Um quindim em dia de mau humor;
Banho morno depois de um banho de chuva;
Se permitir fazer nada depois de um dia estressante;
Ou se permitir acordar tarde no sábado depois de uma semana daquelas;
Uma comida bem feita e saborosa, já que dieta não é carinho;
Um “auto-presente” em época de aniversário, ou simplesmente porque você merece.
Todas essas coisas de quem tem amor próprio, seria então “carinho próprio”? E quem enxerga que isso é carinho, será grato e feliz ao receber.
Abraço apertado de uma pessoa querida;
Lambida do cachorro;
Um chá quente em dia frio e um quindim para animar;
O tempo que alguém despende para fazer nada junto com você;
Ou o tempo que alguém despende para te acompanhar em algo que te estressa;
Um prato de comida bem feita especialmente para você;
Um telefonema – sim! Ainda se usa! – só para saber como você está.
Ser cuidado quando se está doente.
Para estes, também será natural oferecer carinho, principalmente aquilo que considera carinho para si mesmo. E carinho não é algo restrito as suas amizades, não – pode ser oferecido inclusive para um desconhecido, como em um ato de doação ou de trabalho voluntário.
Da mesma forma que é necessário amor próprio para amar o outro, é necessário carinho próprio para acarinhar o outro. E como é bom ter e receber conforto! Sobretudo em época de tamanha animosidade – bora aprender mais sobre carinho!
Luciana escreve as quartas e não sabe viver sem dar carinho. Mas para dar é preciso receber, e para receber é preciso carinho próprio! E fica a dica do quindim! :--)