quinta-feira, 5 de março de 2009

Por Favor, Desliguem Seus Celulares!

Senhoras e senhores, por favor, desliguem seus celulares! Este aviso sempre é falado logo antes do início de peças de teatro, shows e filmes no cinema. Entretanto, as pessoas continuam mantendo os aparelhinhos ligados, e perturbando o ambiente. Será possível que as pessoas não podem desligar do mundo por cerca de duas horas para assistir a um show, ou filme, ou peça de teatro?! Elas não podem prestar atenção ao evento ao qual compareceram pela própria vontade, com intuito de se divertirem?! Além disso, não é extrema falta de educação atender a um telefone num local em que a  conversa atrapalha os demais presentes, inclusive cantores e atores, nos casos de shows e peças?! 

Pois é, mas esse desrespeito já praticamente faz parte da cultura do brasileiro. Sempre que vou ao cinema, tem um celular tocando, alto, e depois algum infeliz atendendo e conversando. O mesmo ocorre em shows e no teatro. É um porre! No ônibus, às vezes é até engraçado, pois a gente ouve a conversa toda dos outros, que falam alto, e eles nem se importam de dividr suas intimidades com os outros 40 passageiros do lotação! Mas lá, pelo menos, a gente pode ligar o MP3 e esquecer da vida do outro contada ao celular. 

Fui ao cinema outro dia, para ver um desenho animado, para descontrair. Havia muita gente, pais e crianças. Eu me assentei numa poltrona atrás de uma senhora com a filha dela. Ao começar o filme, a dona retira o celular da bolsa e o abre. Aquela luz azul foi direto nos meus olhos. Achei que ela iria desligar o celular, mas não, ela ficou teclando alguma coisa, que deveria ser uma mensagem. Demorou, algumas pessoas chegaram a insinuar que era hora de desligar o celular, mas só depois de um tempo é que a senhora o desligou. 

Achei que iria enfim assistir ao desenho normalmente. Me iludi. A dona voltou a abrir o maldito aparelho, e, dessa vez, começou a conversar com alguém. Ela não parava. Para quê ir ao cinema, se vai ficar namorando o celular?! Ela voltou a desligar, e eu tive um pequena esperança de que o pesadelo acabasse. Aí, lá perto do fim do desenho, a dona abre o aparelhinho de novo, e começa a falar mais uma vez. Perdi a paciência. Como achei que se eu falasse com ela, não iria adiantar, e ia começar uma briga, resolvi fazer diferente. Como estava atrás dela, cheguei com as mãos juntas bem perto do ouvido da senhora, e bati palmas fortemente literalmente ao pé do ouvido dela! Ela quase pulou da cadeira de susto, olhou para trás, e eu fingi que não sabia de nada. Ela desligou o celular, e conseguir ver o restante do desenho em paz.

Sei que não foi a melhor atitude, mas não dava mais para suportar tanta falta de educação e respeito. É essa a educação que essa senhora dá à sua filha, pois, se seguir seu exemplo, não teremos mais paz para curtir um momento de diversão e cultura, sem interrupções,  pelas próximas gerações! 

Tania não é contra tecnologia. É contra desrespeito, falta de limite e falta de educação.

3 comentários:

Gisele Lins disse...

Hahaha!
Adorei Tãnia, você tece muita presença de espírito! Vou lembrar disso quando acontecer comigo.
Um beijão!

Lila disse...

Amei essa Tania.
Queroa eu ter a coragem... hahahaha

Anônimo disse...

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