terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Despedidas e expectativas

Lilian agradece as oportunidades e desencontros que proporcionaram crescimento em 2013. Para 2014 ela deseja a solidificação de seu sossego interno e a prosperidade para os que dela necessitem.
                                                      
Em 2013 Mariana fez a vida virar do avesso às custas de lágrimas, angústias e gargalhadas. Hoje só tem a agradecer! Pra 2014 pretende ser feliz e seguir no mantra do desapego e da leveza!

Tânia deseja que, em 2014, as manifestações sejam mais concisas e menos midiáticas, e que o voto seja menos manipulado, e realmente consciente.

Déia deseja, em 2014, dedicar mais tempo àquelas pessoas que verdadeiramente fazem seu tempo valer a pena, cuidar de quem cuida dela com amor e apreciar todas as pequenas alegrias cotidianas.

Gabriela diz adeus a 2013 com muito amor e gratidão. Foi um ano longo, do jeitinho que ela gosta. Sonhos foram realizados! Para 2014 mantém o planejamento de não fazer tantos planos. Deseja leveza, para ela e para os seus, uma vida sob medida e sem excessos (exceto dançar, isso quer muito!). Quer mais mantras e menos turbilhões. E continua desejando que o tempo passe mais devagar...

Carla espera que em 2014 possa fazer a viagem que tanto espera. Que consiga ser presente na vida dos amigos e encontrar a felicidade ao lado de quem ama.

Andreia se despede de 2013 com um sorriso nos rosto, e espera que 2014 seja um ano muito bom, de muitas alegrias, de muito amor e de muitas realizações.

2013? Por este ano doido, que mudou sua vida, Gisele Lins é grata até não caber mais. Para 2014? Quer conhecer o mundo... Mais, muito mais desse seu novo mundo!

2013 foi um ano agitado pra Samira, cheio de conquista, de muitas incertezas que se tornaram possibilidades e agora são realizações. Em poucas palavras foi um ano cheio, e não necessariamente ruim. Que 2014 venha com muito trabalho, muitas viagens, e muito aprendizado. Samira espera poder cuidar mais da sua saúde, fazer mais exercícios físicos, adotar um gato e ter sabedoria para fazer boas escolhas. Espera aprender a bordar como a sogra, ser mais focada como o namorado, menos crítica com ela mesma. Mas o que ela mais espera é poder passar mais tempo perto do mar o qual tanto ama!

Juliana vai se despedindo de 2013 com alegria e sem tantos medos, foi com ele que aprendeu que "mudar de casa" é inevitável e que mais cedo ou mais tarde todo mundo vai e vem... que a vida é assim essa contração do primeiro minuto ao último segundo, e é aí mesmo onde está toda a graça e a força! Ela espera. Imensamente espera que 2014 seja suave, com verdadeiros e intensos encontros e outras coisitas mais...rsrrsr


Renata se despede de 2013 cheia de gratidão e já com saudades de tanta coisa boa que aconteceu do início até o finzinho do ano. O que não foi tão bom deixou lições que ela não quer esquecer, chegou até a escrever! E recebe 2014 de braços abertos, com coragem e disposição, cheia de vontade de viajar e aprender sempre mais. 

Nesse post as balzacas resumem o que mais marcou em 2013 e suas expectativas para 2014. E você? Conta pra nós como foi 2013 e o que espera para 2014!

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Amiga Balzaca Vende Tudo


Ainda dá tempo de, na prorrogação do segundo tempo de 2013, trazermos uma fio de inspiração pra quem acha que mudar de vida é só pra os outros ou só se vê em filmes... Está aí uma Amiga Balzaca, de Porto Alegre, que resolveu vender tudo (tudo mesmo) e passar a régua na vida:  https://www.facebook.com/events/211773039007857/?previousaction=join&source=1 

Drepente30 fazendo todas as simpatias de fim de ano pra espantar a uruca e atrair renovação para todas as balzacas em 2014 (hoje, em especial, torcendo muito pela Priscila).

domingo, 29 de dezembro de 2013

Leveza

Desejo que em 2014 possamos...

nos despojar:
- das mágoas que insistimos em guardar;
- dos "mortos" aos quais nos agarramos tão desesperadamente a ponto de não permitirmos que sejam sepultados;
- das pequenas mesquinharias que nos aprisionam;
- dos sorrisos forçados que, muitas vezes, escondem nossos reais sentimentos;
- dos falsos amigos que nos bajulam
- e da terrível tentação das pequenas reclamações cotidianas...

E que possamos, ainda...

intensificar:
- os sorrisos;
- as brincadeiras; 
- as emoções;
- o ócio criativa;
- a leitura prazerosa;
- os exercícios físicos estimulantes e relaxantes;
- o convívio com quem amamos;
-e, principalmente, todo e qualquer gesto de amor...


Déia escreve aos domingos e deseja, de todo coração, que em 2014 todos consigamos abandonar os fardos pesados e desnecessários, e que possamos, sobretudo, perceber que as coisas que realmente importam exalam suavidade, doçura e leveza... 
E para coroar esses ideais para o ano vindouro, Déia oferece as sábias palavras de Cora Coralina:
"Fechei os olhos e pedi um favor ao vento: Leve tudo que for desnecessário. Daqui para frente apenas o que couber no bolso e no coração".


sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Eu Voltei


Eu sumi. Mas eu não sumi porque eu quis sumir, simplesmente. Passei por tanta coisa nos últimos anos, me perdi, me encontrei, me perdi novamente e finalmente me reencontrei. É difícil esta caminhada rumo a nós mesmos. E o pior é que nunca sabemos quanto tempo a caminhada irá durar. A minha, já me conformei, será eterna.

E então que durante este meu sumiço, encontrei tanta coisa, tanta gente, tanto sentimento que estava, ora guardado, ora esquecido, que consegui recuperar uma parte de mim muito, muito querida e que estava desacordada. Consegui realizar um grande sonho. Um sonho que me permitiu reviver momentos lindos.

Quando eu tinha apenas 19 anos fui fazer intercâmbio cultural na Tailândia. Isso foi em junho de 1995. Larguei emprego, estudos, namoradinho adolescente e fui-me embora desbravar o mundo. Foram meses maravilhosos, de intenso amadurecimento e engrandecimento pessoal. Conheci uma família maravilhosa que abriu os braços e o lar pra uma estranha: eu. 

No final do programa eu realmente me sentia em casa. Sabe quando você chega em casa da rua, já vai direto tirando os sapatos e abrindo a geladeira pra pegar água gelada? Quando chega e belisca da comida que está sendo servida sem nem lavar a mão? Pois é. Era assim que eu fazia. 

Minha volta pro Brasil foi sofrida. Não que eu não quisesse voltar, rever minha família, dar andamento na minha vida “de verdade”. É claro que eu queria. Mas eu estava me sentindo aterrorizada com a dúvida: será que algum dia eu vou conseguir rever esta família que se doou tanto pra mim? Era 1996, não havia tanto acesso. Internet? Email? Besteirada inimaginável. Recebi mais de 300 cartas manuscritas durante meu ano de intercâmbio (e respondi todas). Eu tinha medo de perder contato com minha família tailandesa. Temia que a memória – ainda que jovem – me traísse e eu acabasse por deixar o tempo embaçar lembranças tão importantes da minha vida. Tinha medo de que minha família se esquecesse de mim, que eu deixasse de fazer parte dela, que eu me tornasse apenas uma vaga lembrança naqueles corações. E eu chorava, chorava e chorava.

No início conseguimos manter algum contato por telefone. Nunca me senti capaz de escrever uma carta em tailandês. Costumo dizer que sou analfabeta funcional. O tempo foi passando e o contato, escasseando. Fui me agarrando cada vez mais às fotos e ao cordão que minha mãe tailandesa havia me dado. Em mais de dezessete anos, este cordão nunca saiu do meu pescoço, a menos que houvesse risco de eu ficar sem ele.

Até que um dia surgiu o Facebook. Fucei tudo até encontrar minha família. Voltamos a conversar com mais frequência. Aí veio o Whatsapp. Olhem que maravilha!! A tecnologia estava diminuindo a distância entre nós. Quantas e quantas vezes eu não chorei até desidratar ao conversar pelo Face com a minha mãe tailandesa e minhas irmãs? Era terrível ter que ficar me explicando: eu amo vocês, mas minhas condições financeiras são limitadas, preciso estudar, a passagem é muito cara... eu tinha só 20 anos quando eu voltei pra casa, né?

Quantas vezes eu fiquei desempregada neste período? Nem sei, de tantas que foram. Quantas vezes algum coisa deu errado e eu tive que mudar meus planos e adiar mais uma vez minha volta à Tailândia? Perdi a conta. Quantas e quantas vezes deu TUDO errado?! Eu já estava quase entregando os pontos. Aceitando e admitindo para todos a minha incompetência profissional que me gerava tantas outras incompetências. E o choro descia livre. Alguma de vocês já teve a sofrida – e inesquecível - experiência da desesperança? Eu tive. Dói. E é uma dor física. Aí um belo dia eu, durante minhas orações noturnas, implorei por um período de trégua na minha vida. Eu já vinha enfrentando inúmeras dificuldades de forma ininterrupta havia mais de 10 anos. Eu estava com mais de 30 anos e não enxergava luz no fim do túnel. Eu me sentia uma velha frustrada por não estar vivendo.

Parece que funcionou. A trégua veio. De repente as coisas começaram a dar certo. Eu recuperei minha saúde – física e mental. Consegui desacelerar, pensar menos no futuro, viver mais o presente. E, quando me dei conta, estava com passagens compradas pra Tailândia!! Hotéis reservados em Bangkok e em Phuket. Minha família tailandesa me esperando, fazendo planos. E mais uma vez eu me vi assolada pelo medo: depois de mais de 17 anos, como será minha recepção? Será que vou me sentir em casa? Será que vão me receber como uma filha? Será que vai ter tudo mudado? 

O mais engraçado é que o medo não faz parte da minha realidade. Eu não tenho medo de nada. Quer dizer, nas CNTP, meus medos se restringem a baratas e tubarões. Fui educada para não ter medo de correr atrás, de tentar, de arriscar. Confesso que entrei naquele avião tremendo de medo. Um misto de ansiedade e medo. Ainda bem que isto não abalou minha capacidade de dormir. E chegar em Bangkok, sabendo que minha família ia me buscar no aeroporto, foi relativamente rápido. O que são 36 horas em relação a 17 anos, né?

De cara, meu medo foi alimentado. Tornou-se um verdadeiro terror e quase abri a boca a chorar de tristeza nos primeiros minutos após passar pela imigração. Cadê minha família?! Eles não vinham me buscar?! Andei desolada de um lado para o outro, tentando me mostrar forte pro meu marido e amigos, mas morrendo por dentro.

Fui salva pelo meu marido. Tenho certeza que ele viu a tristeza nos meus olhos. Ele me acalmou, disse que ficariam ali enquanto eu dava uma volta pra ver se encontrava minha família. A gente não conhecia o aeroporto, vai que minha família estava por ali? Andei, andei, andei. E na medida em que andava, meus olhos se enchiam de água. Minha visão foi ficando turva, meu coração, apertado. Uma desilusão danada. 

Até que ouvi: LAETICIA, LAETICIA!!! HERE!! HERE!! E lá estava minha família todinha, inclusive os novos membros que eu só conhecia por fotos. Que chororô!! E de repente – momento merchandising – todos os meus temores desapareceram. Fui sendo tomada por um sentimento de pertencimento absolutamente inexplicável. Eu era parte daquela família, daquele lugar, daquela cultura. E eu voltei a ser a pessoa mais alegre do mundo!! E a mais poderosa!! Aquela que é capaz de tudo, de mover mundos e fundos pra ser feliz!! 


Laeticia chegou da realização de um sonho há 17 dias e não vai esperar mais 17 anos para rever sua família tailandesa. Não dá mais.



sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Os intrometidos


E continuando a onda do melhor do meu mau-humor, essa é vez dos intrometidos. Já escrevi sobre o tema há um bom tempo, mas, infelizmente, ele é recorrente.

Para quem já leu o texto “O Lixo”, de Luís Fernando Veríssimo, e acha que é ficção, não, não é! Eu tenho vizinhos que vigiam meu lixo! E, não contentes, ainda comentam comigo! Isso ocorre há muito tempo, e sempre me incomodou. É mais um assunto que tento relevar pela política de boa vizinhança, mas há momentos em que essa intromissão passa dos limites.

Para se ter uma ideia, eu passei a rasgar em pedacinhos as caixas dos meus remédios, pois eles me perguntavam como estava minha saúde, pois eu estive tomando tal medicação! Ei, como eles sabiam? Ou foi pelo lixo, ou tem câmera em minha casa! Vivo ao lado dos “vigias do Grande Irmão” e nem sabia?! Impressionante!

Se fosse só isso, ou somente eles que se preocupassem excessivamente com minha vida, ainda dava para tolerar. Mas tem muito mais. Até hoje insistem para que eu tenha filhos. Admiro as mulheres que querem, gostam, e são mães de verdade. Mas tem mulher por aí que só coloca filho no mundo, para a sociedade criar. E ainda acham que isso é ser mãe. Eu não me senti na vontade de ser mãe até hoje. Pode ser que isso um dia mude, mas não é como me sinto agora. E ninguém respeita isso. Estamos no século XXI, ou é só imaginação minha, e vivo no Brasil Colonial?! Já tive amigas que falaram para mim que quem não gera, não é mulher! Meu Deus, então sou homem?! E olha que essa é uma frase que eu poderia esperar ouvir de pessoas bem idosas, e não de pessoas da minha geração!

Tem mais da categoria dos intrometidos? Tem! Viajei, como faço pelo menos uma vez no ano, sozinha. Acho bom, e é um momento meu, de descanso, de desligar de tudo. Isso me faz bem, e recomendo. Acontece que sempre, em qualquer lugar, há intrometidos de plantão. Dessa vez, havia um grupo de senhores e senhoras, que viajou comigo, e a gente se conheceu no ônibus, que não se conformava por eu estar viajando sozinha. E olha a vigilância aí, gente! A todo o momento alguém me perguntava o motivo de estar sozinha, e sempre convidavam para andar no grupo deles. Era uma turma legal, animada, mas também muito intrometida.

Passando por estas e outras, penso que a gente não pode ter mesmo um comportamento diferente do padrão. Mesmo se a gente tenta não aparecer, ficar na surdina, pisar de mansinho, alguém vê e questiona cada hábito. Viver em sociedade é mesmo para os fortes!



Mini-resumo: Assim como no outro texto, Tania ainda não está na TPM. Mas, se estiver, e daí?!?!? Rs...



quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Aqui me tens de regresso.


Nossa, eu aqui outra vez. E pela primeira vez em 5 anos escrevendo de um note em português, sem precisar de revisão ortográfica. (Êêêêêê, minha editora Andreia, que o diga - ela deve estar colocando as mãos para o céu nesse momento).

Dizem que a vida é aquilo que acontece quando estamos vemos televisão. Na vida moderna, a vida é aquilo que acontece quando não estamos em frente ao computador.
Como toda mortal, minha vida também não é perfeita (pasmem!) e tem várias pedras no meu sapato. Mais do que eu gostaria de contar, que causam calos e feridas. Algumas estão abertas, sangrando... e não vão desparecer assim como o gênio da lâmpada. Eu tenho que lidar com isso!

Mas eu tô assim, de boa com tudo, mesmo assim. Percebi que se eu esperar para que tudo esteja em seu lugar para ser feliz, esse dia nunca chegará. Que se eu esperar pra viver quando meus filhos se formarem, quando eu comprar a casa no Rosa, quando eu receber uma promoção de emprego ou quando aquela pessoa mala resolver esquecer da minha existência, vou sobreviver apenas esperando por algo que nunca acontecerá.

Óbvio que muito crescimento pessoal aconteceu nesse processo de amadurecimento para que eu chegasse aqui. Mas sim, eu cheguei lá!!!!!!!! Lá naquele lugar que eu me sentiria bem, sem precisar que todas as coisas ao meu redor estivessem bem. Naquele lugar onde me aceito e sinto que sou ok do jeito que sou, parando de exigir coisas absurdamente inatingíveis para a maioria dos seres humanos, parando de pensar que posso ser super tudo. Me permitir ser quem sou.

Então assim, divido sorrisos, tento passar ao próximo à beleza de se estar saudável, ter forças para começar um novo dia, e me permeando na ideia de que eu realmente quero que quando as pessoas lembrem-se de mim, sozinhas, elas tenham um sorriso no rosto.

Que esse bem-estar tenha vindo pra ficar e que seja eterno enquanto dure. 

Amém, que assim seja, e todas as coisas que o valem.

2014 continue dessa forma meu amigo, que estou aqui de braços abertos para recebê-lo. Cheia de vontade.





Lil escreve aqui bem esporadicamente. Com a alegria em estar viva, e, somente esta ser um motivo suficiente para sorrir e fazer sorrir.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Gente chata


Por favor, me desculpem, mas, mesmo sendo época de festas, escrevo para destilar meu mau-humor! Há coisas que irritam, mesmo que não tenham a intenção de irritar. É claro que a gente leva na esportiva, e conta como comédia, o que, no fim, é hilário mesmo! O assunto agora é o comportamento das pessoas.

Todo mundo tem aquele colega pedante, que se acha demais. Alguém tem que achar mesmo, e é melhor que seja o próprio. Pois é, eu também tenho alguns conhecidos assim. Há momentos em que tento sair de perto, para não ser deseducada, mas, confesso, está difícil. Preciso de dicas para evitar essas pessoas!

Tenho um conhecido, o famoso “mala sem alças e sem rodinhas”, que só conversa com vocabulário riquíssimo, que ninguém utiliza desde o século XIX! Para piorar, ele tem a mania de inverter a ordem dos termos das orações. Assim, se eu digo “nós vamos à festa”, ele diz “à festa nós iremos”! Tudo bem, é o bom uso do Português, mas, no cotidiano, isso enche! Se você não acha, experimente conviver com um sujeito assim somente por algumas horas, e depois me diga se não sentiu falta de um antiácido!

E há momentos mais críticos. Ele conta piadas! E acha graça, e quer que todos achem também. Não contente, se a gente não rir da piada, ele a explica! É claro, um sujeito assim pensa que, se não acha graça é porque não entendeu a piada! Pode piorar? Sim! As piadas são de extremo mau gosto, e com conteúdo pornográfico. Pode me chamar de conservadora, mas não gosto, e acho inadequado homem que conta essas piadas diante de mulheres! Pelo menos, nesses casos, ele poderia perguntar se a pessoa gosta desse tipo de humor! 

Sim, isso gera mau-humor em mim! E sei que deveria relevar. Mas tenho relevado há anos, e o sujeito em questão é de meu convívio social, e não há como evita-lo completamente! Então, o jeito é, nem que seja por escrito, desabafar esses pequenos aborrecimentos!



Mini-resumo: Tania não está na TPM, como podem pensar. Só resolveu escrever sobre o pedante em questão


domingo, 15 de dezembro de 2013

Livrai-me

E que a cada manhã possamos dirigir a seguinte oração a deus, à deusa, aos deuses, à energia cósmica universal, à buda, à krishna, ao anjo da guarda, ao santo protetor ou, simplesmente, a nós mesmos e à nossa própria força interior...

Livrai-me...
- de toda tristeza que insiste em se instalar em meu peito;
- de toda mágoa que me impede de seguir adiante;
- de todas as más intenções que corroem a minha paz de espírito;
- de todas as palavras ácidas que me impedem de ser mais doce;
- de toda inveja e de todos os maus pensamentos que consomem minha energia;
- de toda ansiedade e impaciência que roubam minha tranquilidade;
- de toda raiva que instaura o caos dentro de mim;
- de toda angústia que oprime meu coração;
- de toda falta de fé, seja nas pessoas, na própria vida e, principalmente, em mim mesma;
- de toda falta de sonhos;
- de tudo o que faz mal e apequena a alma;
E, principalmente, livrai-me de todas as amarras que me prendem e que ofendem minha liberdade de ser, de agir e de sentir.


Déia escreve os domingos e espera conseguir livrar a si própria de toda "bagagem" desnecessária que impede a leveza da vida.

 

sábado, 14 de dezembro de 2013

Como é difícil dizer adeus...


“Como é difícil dizer adeus”, dizia o título da reportagem. Uma matéria de revista que me chamou atenção, falando sobre a morte, simbólica ou concreta, e a problemática da finitude: o amor, a dor, o apego... E eu que sempre me considerei aberta ao novo, ao diferente, às mudanças, me peguei (ou quem sabe dizer apeguei!) pensando de como isso no fundo, não é de todo verdade. De diferentes proporções e contextos, nem sempre os que se dizem “modernos” e desapegados como eu, estão isentos de doses generosas, muitas vezes “cavalares”, de apego. Apego às pessoas, às histórias compartilhadas, às memórias. Apego a velhos hábitos, apego a costumes... Um amor que parte, uma amizade distante, um lar, uma cidade ou um país que fica para trás. Um emprego que não há mais, ou rumos diferentes na trajetória profissional. O fato é que por mais flexíveis e abertos que somos, por mais simpatia com o novo que temos, nos vemos, diversas vezes, presos a situações/pessoas/hábitos/ lugares que já nos deram conforto, nos trouxeram bons momentos, nos transformaram e até, nos transmutaram. E eis que o conflito do velho e do novo se instala em nossos corações: 

- Abro mão ou não abro?

- Deixo ir, deixo seguir?

- Vou ou fico?

- Mudo ou não mudo?

- Luto ou aceito?

O fato é que dizer adeus nunca é tarefa fácil. O consolo é saber que a vida é quem manda e nem sempre você. Talvez isso acalme os corações mais ansiosos....


Gabriela gosta de filosofar sobre o tempo, a vida e suas próprias contradições. E praticando o desapego, gostaria de aproveitar para já dizer adeus ao ano VELHO, com gratidão, por tudo que ele trouxe - bom e ruim - e dar boas vindas ao NOVO ano que estar por vir!


quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Eu me covarde.


Eu te bagunço
Eu te deleito
Eu te viajo
Eu te descanso
Eu te descalço
Eu te presente
Eu te perfumo
Eu te convenço
Eu te confesso
Eu te converso
Eu te conservo
Eu te converto
Eu te cozinho
Eu te fito
Eu te fotografo
Eu te arrumo
Eu te fumo
Eu te acho
Eu te sirvo
Eu te invento
Eu te espero
Eu te desejo
Eu te silêncio
Eu te respiro
Eu te desenho
Eu te falo
Eu te planto
Eu te rego
Eu te “vero”
Eu te venero
Eu te Verona
Eu te Veneza
Eu te velo
Eu te revelo
Eu te procuro
Eu te sossego
Eu te passo
Eu te mergulho
Eu te atravesso
Eu te escuto
Eu te quero
Eu te curvo
Eu te conserto
Eu te concerto
Eu te verso
Eu te engaveto
Eu te acesso
Eu te ilumino
Eu te barroco
Eu te derreto
Eu te publico
Eu te confesso
Eu te confuso
Eu te vejo
Eu te velejo
Eu te conservo
Eu te concreto
Eu te chamo
Eu te reclamo
Eu te delícia
Eu te delírio
Eu te enfeito
Eu te devoto
Eu te decoro
Eu te mamilo
Eu te macio
Eu te macero
Eu te machuco
Eu te perco
Eu te rezo
Eu te zero
Eu te copio
Eu te escuto
Eu te

Juliana as vezes escreve quando não pode dizer "Eu te ..." isso mesmo!


quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

trans-FORMAÇÃO


Vamos combinar, esse ano não foi fácil pra absolutamente ninguém. Não há um amigo se quer que diga que foi um ano tranquilo. O fim dele se aproxima, chega o momento do balanço. Pra mim foi um ano de profundas transformações. Exceto pelo que carnaval que foi indescritivelmente transcendental, o primeiro semestre foi marcado uma enorme infelicidade profissional. A angústia era tanta que sugava minha energia vital, não sobravam forças pra cuidar das plantas, muito menos de mim. Por mais que não quisesse, isso se refletia em todas as instâncias da minha vida. Foi um ano de perda de pessoas queridas, mas também de chegada no mundo de pessoinhas tão amadas! Foi acima de tudo um ano de muita luta! Luta política, ideológica, luta contra a balança, luta contra valores que já não me cabiam mais, luta por justiça, verdade, luta por amor (principalmente o próprio) e por sabedoria. Vi muito fogo, choro, grito e guerra na careta capital que eu vivo – a cena das bombas caindo do céu e o cheiro (bem como os efeitos) do gás lacrimogênio nunca vão sumir da minha memória.

Mas é comum a vida imitar a natureza. Tudo seca e queima no outono pra depois vir a primavera transformando tudo com beleza, cor e perfume – sábia natureza! E como é difícil imaginar a calmaria em plena tempestade! A primavera trouxe pra minha vida uma avalanche intensa de transformações. Hoje sou uma pessoa melhor, não uso relógio, muito menos despertador. Trabalho meio horário, pertinho de casa. Vivo minha sexualidade com liberdade, responsabilidade e leveza. A luta contra a balança talvez nunca chegue ao fim, mas estou de bem comigo e com meu corpo – nado, faço RPG, cuido da alimentação (tudo sem paranoia). Me sinto capaz, madura, valente. Tenho tempo pros amigos, pra família, pras plantas, pro cachorro e principalmente pra mim. Nesse exato momento eu sou a melhor versão de mim mesma, só tenho a agradecer a vida pelo processo natural de transformação. Axé.


Mariana escreve esporadicamente e esse é seu último texto do ano. Ela não vai fazer listinha de propósito para o ano que vem pois não há o que pedir, só a agradecer.



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