Não, não nascemos do mesmo pai.
Elo sangűíneo inexistente.
Porto Alegre, 1987. Um tempo em que se era comum brincar na frente de casa. De correr, de pegar, de carrinho de lomba ou de pular corda no gauchês (idioma do gaudério). Acredito que no restante do país seria respectivamente corre-corre, pega-pega, amarelinha e pular corda é pular corda em qualquer lugar do país em que se esteja. Tempo sem perigos diurnos, mesmo que nos tempo de hoje seja difícil acreditar.
Um grupo de crianças se encontravam depois do colégio para brincar. Ela passava por ali diariamente. Parecia triste e solitária e sua cachorra estava sempre a acompanhá-la.
Muitas passadas se fizeram ate abordá-la.
Uma das crianças tinha pena da guria ali sozinha e foi a solidariedade que impulsionou ao primeiro contato (ela vai me matar quando ler isso). Também era tímida (timidez é ainda algo existente entre as crianças de hoje? Duvido...).
Mal faziam idéia de que aquele momento mudaria o curso de suas vidas.
Estava ali o momento em que se fazia um encontro de almas.
Não dizem que se pode ter mais de uma alma gêmea e que esta pode ser mulher, homem, velho, criança, encarnado ou desencarnado?
De personalidades distintas, estilos bem diversos, uma apresenta a outra o seu universo e no meio disso fazem sua própria história.
A sintonia é profunda e silenciosa e permite a comunicação sem palavras. Por vezes até mesmo adivinhando desejos e ações.
De triste a guria solitária de nada tem. Era só figuração.
Aos 30 anos mulher sorridente, cozinheira fantástica, carinhosa, cuidadora e prendada com os afazeres da costura e do crochet. Talentosa escritora.
Aos 8 anos solitária porque havia acabado de mudar de cidade. A solidão durou pouco tempo.
Faz amigos rapidamente e mudar de cidade não é um problema.
Mora do outro lado do meu mundo e é como se aqui vivesse.
Essencial. Propicia o vínculo com a filosofia, a psicologia, a história, a astrologia e a amizade verdadeira.
Longe dos olhos, perto do coração.
Esperta, complexa e vívida.
Auxilia a entender as questões da vida e ensina que pode-se ter a família que nos foi escolhida mas também podemos construir aquela que escolhermos.
Com amor a minha irmã, aquela que não nasceu de minha mãe.
Elo sangűíneo inexistente.
Porto Alegre, 1987. Um tempo em que se era comum brincar na frente de casa. De correr, de pegar, de carrinho de lomba ou de pular corda no gauchês (idioma do gaudério). Acredito que no restante do país seria respectivamente corre-corre, pega-pega, amarelinha e pular corda é pular corda em qualquer lugar do país em que se esteja. Tempo sem perigos diurnos, mesmo que nos tempo de hoje seja difícil acreditar.
Um grupo de crianças se encontravam depois do colégio para brincar. Ela passava por ali diariamente. Parecia triste e solitária e sua cachorra estava sempre a acompanhá-la.
Muitas passadas se fizeram ate abordá-la.
Uma das crianças tinha pena da guria ali sozinha e foi a solidariedade que impulsionou ao primeiro contato (ela vai me matar quando ler isso). Também era tímida (timidez é ainda algo existente entre as crianças de hoje? Duvido...).
Mal faziam idéia de que aquele momento mudaria o curso de suas vidas.
Estava ali o momento em que se fazia um encontro de almas.
Não dizem que se pode ter mais de uma alma gêmea e que esta pode ser mulher, homem, velho, criança, encarnado ou desencarnado?
De personalidades distintas, estilos bem diversos, uma apresenta a outra o seu universo e no meio disso fazem sua própria história.
A sintonia é profunda e silenciosa e permite a comunicação sem palavras. Por vezes até mesmo adivinhando desejos e ações.
De triste a guria solitária de nada tem. Era só figuração.
Aos 30 anos mulher sorridente, cozinheira fantástica, carinhosa, cuidadora e prendada com os afazeres da costura e do crochet. Talentosa escritora.
Aos 8 anos solitária porque havia acabado de mudar de cidade. A solidão durou pouco tempo.
Faz amigos rapidamente e mudar de cidade não é um problema.
Mora do outro lado do meu mundo e é como se aqui vivesse.
Essencial. Propicia o vínculo com a filosofia, a psicologia, a história, a astrologia e a amizade verdadeira.
Longe dos olhos, perto do coração.
Esperta, complexa e vívida.
Auxilia a entender as questões da vida e ensina que pode-se ter a família que nos foi escolhida mas também podemos construir aquela que escolhermos.
Com amor a minha irmã, aquela que não nasceu de minha mãe.
Lil escreve aqui esporadicamente e vem por meio deste homenagear a responsável pela entrada dela no blog e por fazê-la acreditar que irmã por escolha é igualzinha a irmã sangűínea, só que no final do dia cada uma vai pra sua casa. Ufa!
5 comentários:
Amizades assim, sem fronteiras, são mesmo verdadeiros amores.
Que bom ver vocês espalhando amor por aqui!
Bjos
BUÉEEEEEE
UÉEEE UÉEEE UÉEEEE
hUUUUUUUUUUU
BUÁAAAAAAAAAAAAAAAAAA HAAAAAAAAA
ô NEGUINHA, ASSIM TU ESFRANGALHA MEU CORAÇÃO!
Como se para de chorar no trabalho, sua bisca?
Te amo minha maninha, desde há dez mil anos e para sempre!
Uma beijoca beeeeem apertada e com muitas saudades!
Me fez lembrar varias coisas, mas o mais importante...que amizades podem sim, ser pra sempre...mesmo que estejamos do outro lado do mundo! Boa, Gorgeous!
Que lindo!! Beijos, Silvia.
Ah, ter amigos é bom demais!
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