quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Compatibilidade


Não sei como iniciar este texto que intitulei como compatibilidade, na verdade quero até falar de compatibilidade, mas não é o assunto principal. Tenho vivido momentos de intensa descoberta, trocas gostosas e razões sinceras. Me incomoda o frio alheio, a fome dos desabrigados, os disparates e as diferenças. Talvez ande me incomodando porque há algum tempo tenho andado ocupada demais com os afazeres diários e individualista o bastante para não perceber os outros. Esta péssima conclusão me incomoda como uma dor causa inquietude em meu corpo. Ás vezes me calo diante de muitas situações o qual teceria inúmeros comentários, todavia ando mais calada que o normal, mais cega que o de costume mais omissa do que o natural. O que posso argumentar se há algum tempo nada ando fazendo em prol dos outros... me restrinjo ao meu espaço, casa, escritório, shoppings próximos e caros, problemas rotineiros, relatórios diários, familiares poucos que ainda assim me falta tempo vez ou outra alguns amigos; os dias andam pequenos para mim, a paciência por vezes me falta, a saúde se complica facilmente e o esquecimento esporadicamente de modo ímpar me consome. Como a natureza é imparcialmente perfeita e a lei das ações e reações também, tenho necessitado de mais alfinetadas, lições de moral aguçadas e golpes de consciência irrestritos e tenho os tido.

(...)

Hoje conversei sobre projetos, mudanças, casamentos, planos juntos, crescimento, viagens, filhos, doações, humildade, concessões. Conversamos sobre a importância da doação e da ajuda ao próximo, do bem interior que faríamos a nós mesmos, como a inércia anda nos incomodando e o esquecimento cooperando.

Em aberto ainda com diversos segmentos da minha vida, como a missão de ajudar ao próximo, estou muito feliz pelo companheiro que Deus colocastes ao meu lado, alguém que me faz todos os dias querer ser uma pessoa melhor, desperta em mim os mais nobres sentimentos e que eu tenho uma inquestionavelmente compatibilidade. A vontade a doação já me espreita de modo peculiar; como uma pragmática que está a chegar... Que bom, esta consciência já me faz feliz, imagine então o dia em que eu estiver contando aqui sobre as experiências vividas, os sorrisos colhidos e os sentimentos trocados. Certamente, não caberei em mim!

Thacia escreve esporadicamente. Ela sabe que a vida é feita de escolhas. As más são sempre mais fáceis e cômodas e superficialmente até bonitas demais; as boas por vezes mais difíceis. Ela fica com as boas, suas concessões... sentimentos lindos, energias flutuantes... sorrisos emocionados, lágrimas sinceras... e todo o resto.

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