Manhã de Sábado, estrada, trânsito, sacolas, pessoas, luzes, enfeites. Olhava através da janela fechada, aguardando que o sinal mudasse de cor, em nada pensava, apenas observava o movimento. Ao longe algo chamou sua atenção – seria um homem de bicicleta? De motocicleta? Ou os dois? Não soube dizer ao certo. A imagem se aproximava, até que pode distinguir uma bicicleta de motocicleta. Sim, um homem transportava o presente de sua filha, uma bibicleta pequenina, cor de rosa, na garupa de sua moto. Amarrada, temerosa, presente em todos os sentidos. O tão esperado presente natalino, a caminho de casa estava.
Vendo a bicicleta, pela primeira vez, numa motocicleta, vi tambem o rosto da menina, do pai, da cena de Natal. Tive a certeza de que quando se gosta de alguém fazemos verdadeiras peripécias. E somos felizes por termos feito-as. Que essas cenas se repitam mais vezes. Um feliz Natal a todos.
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