segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Quanto vale o tempo?

O seu tempo, seu trabalho, seu lazer. É comum essas três infames categorias serem complicadamente confundidas, deturpadas e até mal-interpretadas. O tempo por vezes pode ser cruel, pois corre rápido demais, usualmente, quando nos divetimos. Contudo, caminha vagarosamente, quando no trabalho. E, invariavelmente, temos a obrigação de permanecer no segundo por horas consecutivas, diariamente. Enquanto no primeiro, o temos quando o podemos e sempre tem-se a impressão de que nunca foi o suficiente. Mas tentamos constantemente, todos os fins de semana e feriados, esquecer as amarguras da semana, os incovenientes da labuta. No entanto, assustadoramente nem sempre o conseguimos. 

Como disse acima, ocorrem inertpretações mal-formuladas, pensamentos antagônicos e, ainda, repressivos. Seria uma pergunta retórica questionar qual das duas situações as pessoas preferem. Acredito que pelo menos a maioria de nós diria que é o lazer, mas é tambem sabido que alguns preferem o trabalho, apesar de não conseguir compreender os motivos exatos para tal escolha, aceita-se. E por essas e outras, assim como temos o inadiável cartão de ponto, registrando nossas horas dedicadas aos nossos empregos, alguns de nós parecem acreditar que tambem deveriam existir cartões de ponto registrando nossas horas de lazer e diversão. Se nunca ouviram falar nisso, areditem existe. Tambem acho muito estranho, aliás inexplicável, inteligível e inintendível, se é que isso existe. Bom de qualquer forma escuto isso com certa frequência e ainda não o compreendo, na verdade espero que nunca compreender como alguém pode querer contar as horas em que se diverte, as horas em que nos sentimos relamente vivos; e ao mesmo tempo ser totalmente aceitável pessoas trabalharem como escravas semana após semana e estarem tão cansadas ao ponto de não quererem mais fazer nada além de trabalhar. Se isso faz algum sentido, ainda não alcancei. 

Fato é que deixo aqui meu pronuncimamento de indignação por aqueles que gostariam que EU contasse meus finais de semana com meus amigos e minha cervejinha como contam minhas horas no trabalho. E por mais que eu repita que quando a gente se diverte os relógios deveriam ser abolidos, me parece que não sou ouvida e se o sou, falo então em outra língua, ou pior, será que aqueles a quem me dirijo sabem o que é estar feliz e bem ao ponto de litelmente perderem a hora? Talvez e infelizmente, não.

A todos aqueles que acreditam que gente nasce pra ser feliz e não pra se matar de trabalhar.

Um comentário:

Silvia disse...

ERRATAS: Mais uma vez peço desculpas por todos os erros de Português, esse texto se superou. Não sou mais analfabeta, apesar de ter sido chamada assim durante bom período de minha infância, mas o meu computador é, e só me ajuda quando escrevo em inglês. Mais uma vez, tentarei revisar meus textos com mais calma.
Obrigada, beijos, Silvia.

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