terça-feira, 2 de março de 2010

Conselhos...

Há várias evidências de que tenho cara de ser extremamente confiável. Velhinhos pedindo ajuda para sacar dinheiro, pessoas praticamente estranhas pedindo informações ou oferecendo favores. Não sei se é o meu tom de voz, sempre aparentamente calmo, ou meu rosto mesmo, mas já me deparei com muitas situações em que percebo como pareço confiável. Antes que surjam dúvidas, adianto: sou realmente uma pessoa confiável! Mas em geral leva um tempo para se fazer esse julgamento.

Além disso, as amigas pedindo conselhos, desde sempre, mostra como pareço confiável. E o pior é que eu sempre aviso: olha, sou péssima para dar conselhos, não consigo aconselhar nem a mim mesma! Mas devo dizer que muitas vezes dou conselhos muito bons! Inclusive alguns eu deveria seguir!

O momento em que se pede conselho é o momento da indecisão, da dúvida. Normalmente, é o momento em que se sabe exatamente o que se deve fazer, mas a coisa certa não é a mesma opção que a coisa desejada. Daí surge a dúvida...

O conselho que acho mais útil é: o que você diria se essa situação não fosse com você, mas com sua melhor amiga? A gente sempre tem conselho para as amigas, afinal. E quem melhor para ser nossa melhor amiga do que nós mesmas?

Como eu falei, a gente sabe o certo a fazer, apenas não quer. Tirando-se do foco um pouquinho, se colocando como “melhor amiga”, fica muito mais fácil saber. Só resta fazer.

Renata sabe exatamente o que fazer. Só resta ter força para fazer...

Um comentário:

Júlia disse...

Exatamente!
Me pego tbm dando altos conselhos, de todos os tipos e me pergunta se eu sigo, claro que não!
Talvez se eu seguisse os conselhos que dou, td daria mais certo, ou quem sabe se tornaria menos confuso!
Como vc disse, "sabemos exatamente o que fazer, só resta ter força" mesmo. Querer fazer acontecer!
Belo post!!
Beijos, Júlia!

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