Durante essa semana, na qual novamente o Universo tentou me tirar do prumo, tive a árdua tarefa de atualizar meu currículo. Eu pensei que seria rápido, fácil e indolor. É óbvio que não foi!
Percebi que não tinha cadastrado vários trabalhos e, pior, percebi que não tinha o comprovante de muitos deles. Foi enlouquecedor. Muitas horas na internet depois, consegui recuperar e organizar quase tudo.
Mas fiquei pensando na importância de se ter registro das coisas, de guardar comprovantes, sejam eles quais forem.
Nunca fui muito apegada a essas coisas, não tenho o hábito de guardar tudo. Já tive necessidade de ter um diário, de anotar coisas importantes. Faço isso nas agendas anuais, mais para tranqüilizar minha consciência que para recordar depois. Até porque as coisas mudam. Das pessoas com quem eu me relacionava na época da faculdade, por exemplo, poucas são as que ainda tenho contato. Outro exemplo são os textos do blog: escrevo aqui há anos, e muitas situações que foram tema de postos já não são mais tão importantes na minha vida.
Por outro lado, os registros seriam importantes para ver como a gente muda, como nossas prioridades, medos, sonhos mudam. E ver que a gente já errou, já mentiu, já mudou de ideia é muito bom pra não julgar os outros.
Li uma entrevista com dois pesquisadores que desenvolveram técnicas e defendem um full backup da vida. Eles filmam, gravam e arquivam absolutamente tudo o que vivem. A questão que levantam é a de que nossa memória não é confiável, e que se eles precisarem resgatar um fato qualquer de suas vidas (como o que eu almocei na última terça-feira de 2001?), eles podem. Não consideraria isso uma vantagem, a não ser que a informação fosse ajudar a resolver um crime ou algo assim.
Nossa memória realmente não é confiável, pois é seletiva, sim. E muitas vezes nosso cérebro distorce fatos como forma de proteção. Já imaginaram alguém ser vítima de violência, de um trauma, e ter tudo registrado, não poder esquecer? Um horror!
Entre arquivar tudo e confiar só na memória, procuro o caminho do meio. Vivo as coisas boas com intensidade e entrega, para que me lembre também com intensidade. Guardo com carinho entradas de espetáculos e outros souvenires da vida, de ocasiões especiais. E, a partir de hoje, guardarei cópia de todos os trabalhos publicados para quando tiver que apresentar um currículo documentado novamente!
Percebi que não tinha cadastrado vários trabalhos e, pior, percebi que não tinha o comprovante de muitos deles. Foi enlouquecedor. Muitas horas na internet depois, consegui recuperar e organizar quase tudo.
Mas fiquei pensando na importância de se ter registro das coisas, de guardar comprovantes, sejam eles quais forem.
Nunca fui muito apegada a essas coisas, não tenho o hábito de guardar tudo. Já tive necessidade de ter um diário, de anotar coisas importantes. Faço isso nas agendas anuais, mais para tranqüilizar minha consciência que para recordar depois. Até porque as coisas mudam. Das pessoas com quem eu me relacionava na época da faculdade, por exemplo, poucas são as que ainda tenho contato. Outro exemplo são os textos do blog: escrevo aqui há anos, e muitas situações que foram tema de postos já não são mais tão importantes na minha vida.
Por outro lado, os registros seriam importantes para ver como a gente muda, como nossas prioridades, medos, sonhos mudam. E ver que a gente já errou, já mentiu, já mudou de ideia é muito bom pra não julgar os outros.
Li uma entrevista com dois pesquisadores que desenvolveram técnicas e defendem um full backup da vida. Eles filmam, gravam e arquivam absolutamente tudo o que vivem. A questão que levantam é a de que nossa memória não é confiável, e que se eles precisarem resgatar um fato qualquer de suas vidas (como o que eu almocei na última terça-feira de 2001?), eles podem. Não consideraria isso uma vantagem, a não ser que a informação fosse ajudar a resolver um crime ou algo assim.
Nossa memória realmente não é confiável, pois é seletiva, sim. E muitas vezes nosso cérebro distorce fatos como forma de proteção. Já imaginaram alguém ser vítima de violência, de um trauma, e ter tudo registrado, não poder esquecer? Um horror!
Entre arquivar tudo e confiar só na memória, procuro o caminho do meio. Vivo as coisas boas com intensidade e entrega, para que me lembre também com intensidade. Guardo com carinho entradas de espetáculos e outros souvenires da vida, de ocasiões especiais. E, a partir de hoje, guardarei cópia de todos os trabalhos publicados para quando tiver que apresentar um currículo documentado novamente!
Renata é muito feliz por ter muitas coisas boas a serem gravadas e lembradas.
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