As que fazem e as que não fazem?
As que traem e as que não traem?
As que mentem e as que não mentem?
As que são capazes de tomar decisões e as que não são?
Não sei ao certo se o ser humano é tão linear em todos os quesitos, mas nesse último, particularmente, minha experiência tem mostrado que dá sim para traçar uma linha e separar em duas categorias.
Todos os dias nós temos decisões a tomar.
Simples ou complexas, não importa. O importante é escolher um lado.
Conseqüências virão? Indiscutivelmente.
Desde pequena eu fui ensinada a arcar com as conseqüências. Creio que todos os pais tentam embutir essa idéia na sua prole. Talvez o pecado do excesso possa criar indivíduos inseguros demais. Talvez não.
Mas e a conseqüência de ficar em cima do muro?
A conseqüência de ter medo de escolher, de errar?
Eu prefiro pensar que essa é a pior de todas.
A conseqüência da insegurança.
A conseqüência do não escolher.
De qualquer forma, eu prefiro escolher e decidir por mim mesma.
E você? Em que fatia da humanidade você está?
Milena escreve aqui às quintas.
2 comentários:
Ei, Milena!
Tô sumida, né?!Saudade dos seus textos...
Bacana demais o tema que vc está abordando hoje, ainda mais pq estou vivenciando uma situação exatamente assim. A escola pública na qual trabalho está em greve, na verdade parcialmente em greve, já que não estamos todos falando a mesma língua. Muita gente falou e escutou o que não devia e a escola se dividu, só que era uma luta coletiva e não apenas salarial. O ensino público, gratuito e de qualidade é balela hoje em dia e era essa a nossa chance de mudar, ou pelo menos tentar fazer alguma coisa saindo da mesmice. Enfim...
Um abraço!
Como normalmente tomo minhas decisões sozinha, eu escolho, sem pestanejar. E gosto disso.
Bjo!
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