A maioria das pessoas vivem com medo, medo de assalto, sequestro, batida de carro e de polícia tambem, gente bêbada, gente sóbria, de imprudência ou excesso de coragem, ou ainda, falta de sensatez, medo de andar sozinho, às vezes até de andar acompanhado, em fim, medo de tudo.
Tenho pensado sobre isso, sobre como temos vivido, sobre como temos nos modificado para nos adaptarmos à nova ordem do medo, do excesso de precaução, da falta de liberdade, da falta de escolha; e sinceramente não gosto do que vejo, nem do que sinto e de como me sinto, quadrada, sufocada, presa em minha própria cela e algumas vezes presa de minhas próprias escolhas.
Tenho pensado sobre isso, sobre como temos vivido, sobre como temos nos modificado para nos adaptarmos à nova ordem do medo, do excesso de precaução, da falta de liberdade, da falta de escolha; e sinceramente não gosto do que vejo, nem do que sinto e de como me sinto, quadrada, sufocada, presa em minha própria cela e algumas vezes presa de minhas próprias escolhas.
Comecei esse texto sem saber exatamente aonde iria, sem estória definida, nem linha traçada, apenas escrevi, ou melhor comecei a escrever o que estava pensando hoje cedo e provavelmente continue a pensar sobre isso. Não tenho respostas, nem soluções, apenas algumas idéias e uma grande pergunta: como chegamos a isso?
2 comentários:
Adorei seu blog, vou voltar mais vezes
Beijos
Há guria, eu tenho pensado muito nisso depois de passar a viver em uma cidadezinha do interior e estar agora de férias na capital. Medo incomoda mesmo, mas ele aparece sem convite e, pior, mutas vezes sem razão. Um beijão!
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