Por razões que imagino nem ser necessário dizer, sempre evitei o centro da cidade. Aquele tanto de carro, ônibus, até caminhão!! Milhares e milhares de pessoas desrespeitando a faixa de pedestres e os semáforos e o pior: táxis e motoboys!!! Aí eu preferia ir de ônibus e, se o bolso permitisse, de táxi – pausa para um mini flashback: “vou de táxi, cê sabe, tava morrendooooo de saudadeeee”. Fim do mini flash back. Bem, só que há momentos em que é preciso atravessar o centro da cidade e aí o uso do transporte coletivo não soa muito atrativo. O que não tem remédio, remediado está e aí fui me acostumando a atravessar o centro sem maiores traumas.
O único trecho onde eu realmente ainda me perdia era o Complexo da Lagoinha! Menina, impressionante!! Eu ia devagar, prestando atenção nas placas (coisa quase inexistente em Belo Horizonte), e quando assustava, a entrada já tava lá atrás!! Que inferno!! Aí tinha que fazer o retorno lá na casa do chapéu e recomeçar. Aí vinha prestando mais atenção ainda, alguma coisa me distraía por um milésimo de segundo e eu perdia a entrada de novo. Ou então entrava certinho na primeira, mas aí errava na próxima. Uma novela mexicana minhas incursões pelo Complexo da Lagoinha. Mas, como dizia meu ex-padrasto (coisas de famílias modernas), mesmo quando a gente não aprende, acaba acostumando!!! E parei de errar o caminho quando tinha que passar pelo Complexo da Lagoinha.
Ia e vinha feliz, como se eu tivesse euzinha própria projetado o Complexo da Lagoinha. Entra aqui, Bola! Não, na próxima! Isto, agora vira pra lá – pausa para mini flashback: “qual a dificuldade que vocês mulheres têm em identificar direita e esquerda? Virar pra lá! Lá qual lado? Direita ou esquerda?”. Fim do mini flashback. Enfim, o Complexo da Lagoinha estava dominado.
Outro dia tive que passar pelo centro da cidade depois de muito tempo e quase morri de susto!! Menina, fizeram uma obra monstra no centro e o Complexo da Lagoinha tava todo mudado! Inúmeras outras saídas e entradas; viaduto novo; uma coisa alta parecendo a ponte de São Francisco (em menores proporções, claro). Conseqüência óbvia? Me perdi! Queria a entrada pra Pampulha, segui a placa e bem mais pra frente havia duas entradas e nenhuma placa. Fui pela que era antes e saí quase na Cidade Nova!!! Fiz o retorno lááááá na frente e quando eu penso que ia conseguir pegar a Antônio Carlos, um resto de obra impediu que eu pegasse o caminho conhecido. Fui parar na Padre Eustáquio!! E aí já eram quase seis horas da tarde. Imaginem o trânsito!! Com muita luta e doses cavalares de paciência e palavrões de mim para mim mesma, consegui passar pelo complexo da Lagoinha e pegar a Antônio Carlos lá na frente. Um parto. Será que toda vez que eu conseguir me acostumar com o Complexo da Lagoinha a Prefeitura vai fazer uma obra? Definitivamente, acho que a Prefeitura tem como objetivo manter a complexidade do Complexo da Lagoinha!! Enquanto isto, acho que vou me render oficialmente ao GPS!
Laeticia acha o Complexo da Lagoinha realmente muito complexo!
2 comentários:
Aquele lugar é quase indecifrável!!!! Odeiooooooo!!!!!!!!
beijo
Hiiii, tenho uma péssima notícia: de tanto nos perdermos resolvemos comprar um GPS: não é que o danado não resolve tudo? Várias vezes, bem na hora que tu tem que virar, dobrar, rodar, ..., a porcaria fica "recalculando, recalculando" e tu perde igual a entrada do que for. Sinto muito, perdidas como nós estão fadadas a sair mais cedo de casa com um estoque a mais de paciência mesmo.
Um beijão!
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