segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Aventuras em Série - 2ª Aventura - Janeiro 1984

O pub – “The Crickters” – jazz ao vivo aos Domingos e Segundas. Anastácia sentada numa mesa ao fundo, aguardando seu irmão Vladimir que foi telefonar lá fora, no jardim do estabelecimento. A banda já afinando seus instrumentos, outras pessoas também esperando.

Sete e meia de uma noite de Domingo, Anastácia e seu irmão foram ao pub para ouvir um bom jazz, e melhor ainda, de graça. Como era de se esperar, Vladimir sentia falta da namorada e, por ser fim de semana ligações internacionais eram mais baratas. Após algumas reflexões se decidiu por telefonar. Saiu, foi para o jardim localizado na parte de trás do estabelecimento, mais especificamente, exatamente atrás do local onde a banda tocava. Anastácia ficou lá dentro, aguardando, a banda e sua companhia. Com uma cerveja observava as pessoas, já estavam afinando seus instrumentos, seu irmão, nada. Em fim, o esperado aconteceu, fecharam a porta de ligação entre o bar e o jardim, afinal a bateria havia sido montada exatamente lá, não havia mais como passar. Anastácia esperava.

Finalmente Vladimir apareceu, com seu rosto na porta, olhou através do vidro, olhou para Anastácia com aquela interrogação no olhar – e agora? Para piorar, tentou abrir a porta, esbarrou no baterista que, por sua vez, deixou claramente – aqui não meu irmão! Vladimir lá fora, olhou para dentro de novo, para os lados, para sua irmã e sumiu. Anastácia não cabia em si mesma de tanto rir e se perguntava – o que essa figura vai fazer agora? A banda começou a tocar e Vladimir, nada.

E de repente, o cômico acontece. Vladimir consegue adentrar no bar novamente pela porta da cozinha, saiu atrás do balcão, com cara de criança que fez mal-feito, quem estava por perto olhou e nada entendeu – quem é esse pessoa? Saiu pelo balcão a fora, pediu desculpas para o dono do estabelecimento e finalmente alcançou a mesa de sua irmã. Sem jeito falou – o que eu podia fazer, foi a única porta que achei, nem sabia onde ía dar, ainda bem que deu aqui né! Anastácia não acreditou naquilo, seu irmão havia acabado de atravessar a cozinha e o balcão do local pois fora a única porta que encontrou, ainda bem que não tinha sido alguma outra porta.

Esse conto é de certa forma verídico, mas possui algumas alterações, é claro. Provavelmente foi mais engraçado do que consigo contar, foi estória em quadrinhos, foi o “Piu-Piu” dizendo – acho que vi um gatinho, só que dessa vez ele disse – acho que vi um buraquinho e é aqui mesmo que vou passar!

Um comentário:

Angel disse...

Adoro as histórias do dia-a-dia. Humor, pra mim, é isso. E adoro Anastácia também.

bjo!

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