Já foi descrito e escrito por vários, de inúmeras maneiras e cores, vivido e revivido por alguns de nós, com nossas próprias definições é claro. Dizem que nos dias próximos de nosso aniversário vivemos nosso inferno astral. De fato, próximo a essa data procuro ficar mais alerta, mas ao mesmo tempo me preocupa que minha vigilância ao invés da distância propicie exatamente o contrário, a proximidade dessa perturbação astral.
Com efeito sinto que é exatamente isso que tenho vivido, busco ajuda das pessoas que gosto e confio e não escuto nada, não tenho conseguido tomar decisões claras mas sou cobrada por elas. No meu trabalho, também más notícias, o pagamento das férias, SIM, só será realizado após o Carnaval e, não, não é piada. E o Carnaval, o IPVA, o cartão de crédito, dentre outros, como ficam?
O Carnaval, estória à parte, já combinei, recombinei, desanimei e animei. Tenho a casa mas não tenho dinheiro. Tenho a vontade mas ainda não sei se terei folga e nem a companhia de meu namorado, e não sei o que fazer. Estranho como algo que deveria dar prazer pode estressar tanto.
Me sinto entre a cruz e a espada, ou vai ou racha e, sinceramente, me parece que entre ir ou rachar não tem tido muito diferença. É, definitivamente devo ter começado o ano com o pé esquerdo, vamos ver aonde isso vai dar. E pra completar ainda escuto a voz irônica de minha imaginação:
_ Feliz Aniversário Silvia! Bem-vinda aos trinta. – me diz o destino sarcasticamente.
Silvia escreve às segundas, por vezes esperando que o mês passe, rápido.
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