segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Cadê o botão do OFF?

Às vezes penso demais, aliás dizer às vezes foi até bondade, ou só vontade mesmo de amenizar a situação. Não diria que é paranóia ou algum tipo de neurose qualquer, de repente até é e eu é que não sei. Bom, de qualquer forma não pretendo saber também. O que eu gostaria mesmo é de encontrar o botão do OFF, e me desligar de vez em quando dos meus pensamentos. Ontem o procurei e quanto mais procurava mais pensava. Acabou foi é piorando a situação, deu dor de cabeça. Queria poder parar de pensar, de tentar entender coisas que ninguém entende, situações que ninguém explica, queria parar de me colocar no lugar de todas as pessoas, todas mesmo, para ver se consigo racionalizar melhor, e no fim das contas, eu não consigo, mas fico cheia de personagens com um pouco de mim e dos outros, mas nunca apenas os outros, ou seja, nunca são só aqueles que eu tentava compreender realmente. E passo os dias desse jeito, sem me entender direito, com vontade de esquecer muitas coisas, não por que me incomodem, mas por estarem muito presentes; passo os dias tentando ficar mais comigo, mas quando fico sozinha me encontro sempre cheia de lembranças, idéias, planos; enquanto o que eu queria era apertar o botão do OFF e ficar assim só comigo, sem mais ninguém.



Não que a Silvia esteja num momento de introspecção, não. E nem seria o caso de falta do que fazer.... também não. É falta de tempo pra ela mesmo, falta de tempo pra vida, pra deixar acontecer, pra ir junto com a maré sem ter que contar o tempo no relógio, sem ter que se preocupar com o trabalho. O tal botão seria mesmo pra se desligar das preocupações e de algumas memórias também, e para, então, poder viver a vida do jeito que deve ser, leve e sem fantasmas.

Um comentário:

Jacky - Simples assim!!! disse...

è, sei realmente como está se sentindo, pois eu tbm queria encontar meu botão Off e desligá-lo... Mas cadê?
Tem certos momentos na vida da gente em que tudo atrapalha, nada parece dar certo, e p/ piorar, muitas outras coisas aparecem como se soubessem que estamos impossibilitadas de resolver até mesmo o problama mais simples.
mas já me disseram que a vida sem emoção não é vida...
Eu não acredito muito nisso, mas é o que me consola...
Quem sabe só não seja uma pequena turbulência...

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