Tem sempre um ditado que se encaixa com a vida da gente,
No entanto, nem sempre o seguimos, nem sempre o pensamos.
Às vezes ficamos mesmo é a dar murro em ponta de faca,
Insistindo, relembrando o que deveria ser esquecido, remuendo
Às vezes acreditamos que para fazer um machucado sarar
Devemos cutucar a ferida.
Quando na verdade preferiríamos mesmo é que a pimenta estivesse nos olhos dos outros e não nos nossos.
É, mas isso é a vida, nem sempre fazemos as melhores escolhas.
Nem sempre acertamos, afinal, errar é humano.
E a única certeza que temos é a de que devemos jogar a bola pra frente, pois
Como dizem por aí, atrás vêm gente.
E alguns ainda acrescentam, de acordo com a ocasião, a fila anda.
Os ditados são sinceros, usualmente certeiros, criação popular, estão na boca do povo, na mente da gente, em todo lugar. Mostrando constantemente que não há mal que o tempo não cure, nem erro que não se remende, uma vez que em terra de cego, quem tem um olho é rei.
2 comentários:
Silvia,
Adorei seu texto e concordo com ele. Mas fica impossível não lembrar a música do Chico Buarque, "Bom Conselho", que contradiz os ditados populares.
Beijos,
Postar um comentário