terça-feira, 25 de novembro de 2008

Cirandinha

Era uma vez três mocinhas lindas. Sim, lindas realmente. Conheceram-se no local de trabalho. Em princípio a convivência foi formal, cordial. Depois, muitos acontecimentos foram aproximando as três, aliás, duas delas já tinham descoberto muitas semelhanças, só faltava uma na roda.

Vivi, tão simpática, risonha, é o imã do trio. Tudo é motivo para uma brincadeirinha e um montão de risadas. Sabe ouvir, qualidade indispensável a uma amigona.

Fabi, um doce de menina. E parece mesmo uma menina. Tão meiga e delicada...e pode ser forte se assim precisar...aprende fácil com a vida. Faz carinho com os olhos.

Angel, euzinha. A mais tosca de todas, claro! Doce, ainda que saiba ser amarga. Sente-se meio mãe das duas, por isso é tão dura às vezes. E pede colo quando se sente filha.

Claro que fui eu a última a entrar na roda. Mesmo porque, quando cheguei, Fabi e Vivi já cantavam “Fui na fonte do tororó...”.

Observei um tanto antes de me aproximar, afinal não posso negar minhas origens de “bicho do mato”. Mas valeu esperar.

Aos poucos fomos nos conhecendo, trocando confidências, sorrisos e cultivando a confiança. Agora somos a Cirandinha. Isso mesmo! Três conseguem formar uma roda. As três mocinhas do desenho no guardanapo, uma de cada cor, diferentes. E iguais na amizade.

Hoje um amor forte e sincero nos une. A felicidade de uma é sempre multiplicada por três. Assim como todo o resto.

Era uma vez três amigas. Amigas realmente! Dividindo sonhos, expectativas, problemas e tudo mais, vão se amando e fortalecendo a cirandinha.


“Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar...”. Vivi e Fabi, amo vocês

Um comentário:

Dani Ank disse...

Oi Angel!
Quando a gente vai ficando mais velha, quer dizer, mais experiente (rssss) tem um certo "pé-atrás" em fazer novas amizades. Ainda mais no trabalho, local onde, geralmente, reina a falsidade! Que bom que você encontrou amigas de verdade!
Um abraço,
Dani

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