Então, continuo elencando coisas que adoro. Uma delas é gente que te diz: “amanhã te levo (ou te ligo ou te falo)” e realmente faz o que prometeu.
Parece bobagem, mas quando as pessoas me dizem isso, eu acredito. E espero que elas façam o que disseram. E nem preciso dizer que, na maioria das vezes, me decepciono.
Parem de me olhar com essa cara acusadora, e confesso: também faço isso! Mas acho horrível. E só faço quando tenho lapsos de memória, o que é bem freqüente. Tenho mesmo me esforçado para evitar tais situações.
Dia desses, duas alunas do sexto ano foram ensaiar uma coreografia para a apresentação de Natal. Quando começaram a ouvir Latino e ver no DVD a tal coreografia, sugeri que procurassem outras músicas antes de decidir. Elas, felizmente, aceitaram. Fiquei de levar, no dia seguinte, dois CDs da Ivete Sangalo (sim, sou tiete da Ivete!) para elas ouvirem. Anotei na agenda, fiz uma marca na mão e fui cheia de intenção de não furar com as meninas.
No dia seguinte cheguei, orgulhosa de mim mesma, com os dois CDs. Dei para elas e saí satisfeita. Imaginem minha surpresa quando elas voltaram e disseram:
- Profe, tem só a caixinha. Ta vazia.
Putz! Esqueci os CDs no porta-CDs!
- Sem problema, gurias! Amanhã a profe traz.
E aí começou, levei mais três dias para lembrar de levar. Levei. Missão cumprida.
Mas não com aquela satisfação.
Por que será que é tão difícil? Será mesmo só falta de tempo? Tem algum neurocientista, mesmo amador, que possa me explicar?
Renata anda procurando formas de não furar com os outros, só não quer deixar de prometer as coisas, porque ficaria muito chato. E teria que deixar de escrever aqui, todos os sábados. Porque toda semana diz pra si mesma: esta semana vou escrever o texto ainda na quinta, não vou deixar para a última hora. Ainda não conseguiu.
Um comentário:
Oi Rê! Bem-vinda ao fim do ano, onde esquecemos coisas, não temos tempo, não temos disposição. O consolo é que vai passar, vai passar!
Um beijão pra você!
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