sábado, 27 de fevereiro de 2010

Mudança

Por mais clichê que possa parecer, a gente muda. Vez ou outra mais rápido do que podemos imaginar. Os últimos tempos (já não sei se são semanas, meses ou anos) mudanças estranhas têm acontecido comigo. Há mais de dez anos tendo cabelo vermelho, tem me batido uma vontade de deixar o cabelo na cor natural! Mas aí bate o grilo: e os cabelos brancos, o que faço com eles? Eles são uma realidade! Só deixando o vermelho sair pra saber no que vai dar...

Adoro cortar cabelo, e depois de muitos, muitos e muitos anos de cabelo curto (às vezes Joãozinho, às vezes só curto) tenho fingindo esquecer de cortá-lo e tô achando o máximo poder prender meus cachinhos pro alto com piranha ou grampinho deixando minha nuca aparente de outra maneira! Mas nem por isso deixei de ser descabelada... isso acho que sempre vou ser!

Amo música e já deixei claro aqui algumas vezes também minha preferência por rock e outros estilos “alternativos” (embora eu odeie essa palavra). Sempre passei o carnaval no silêncio do mato, ou mesmo na deserta Curral Del Rey curtindo a cidade vazia com prazer (exceto no saudoso carnaval da montanha em Piedade do Rio Grande). E lá fui eu esse ano, passar o carnaval no Rio! Enfrentar fila pro táxi na rodoviária, fila pro banheiro na rua, fila pra comprar cerveja, uma infinidade de bloquinhos espalhados pela cidade, um calor infernal, mas muita gente bonita e incrivelmente: muita música boa!

Todos sabem também da minha eterna crise profissional! Oscilo constantemente entre amor e ódio ao que faço, mas confesso que é mais amor do que ódio. Mas recentemente já me peguei pensando várias vezes no quanto seria feliz se pudesse ter a mesma renda, sendo jardineira! Sério... será que é muita loucura uma balzaca querer aprender um novo ofício?

Eu admito: meu passado me condena! Tenho fama de cachaceira, gandaieira, boêmia, e por aí vai... mas nos últimos meses já perdi a conta de quantas noites de sábado passei quieta em casa (não necessariamente na minha) feliz da vida de estar tomando um chá quentinho! Acho que estou mesmo é ficando velha!

Mariana escreve esporadicamente, tá ficando velha, louca, hippie, carnavalesca, caseira, jardineira e tem contado os minutos pra mudar pra sua casa nova, e sabe que daqui pra frente muitas outras mudanças acontecerão!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

E você? Vive a vida de quem?

Vocês já tiveram a sensação de estar vivendo a vida de outra pessoa? Quero dizer, não de estar repetindo uma vida que já passou, mas sim deixando de viver a própria vida, simplesmente se deixando levar? Eu já.

Houve uma época em que eu me sentia vivendo a vida que minha mãe viveria caso ela pudesse começar de novo. Quero dizer, a vida que eu achava que ela gostaria de ter se pudesse recomeçar. Isto só porque uma vez a ouvi dizendo que se fosse escolher outro curso superior, teria feito Direito. E eu, muito antes de saber disto, já estava cursando Direito. Confesso que isto não me incomodou nem um pouquinho! Na época simplesmente não passava pela minha cabeça viver a vida de outra pessoa. Isto me soava estranho, tamanha a estupidez de se desperdiçar a vida vivendo o que outras pessoas queriam viver, mas achavam que o tempo já não era suficiente ou não tinham coragem de mudar, de recomeçar, de sair da inércia.

Naquela época não me ocorreu que muitas vezes as pessoas podem viver a história de outras por toda a sua vida sem sequer se dar conta! Simplesmente não percebem que seus desejos são outros, que o que os move não necessariamente move outras pessoas. Não percebem que o tempo está passando e que continuam esperando a sua vez de viver seu próprio sonho, sua própria vida. Não percebem que seu tempo acabou ou quando percebem, já era! Nem sempre têm coragem de tentar.

Tentar exige muitos sacrifícios, é preciso abrir mão de muita coisa. Por experiência própria eu digo a vocês que tentar dói pra burro. Quebrar padrões, arriscar-se a ser feliz, a transformar sonhos em realidade, a fazer da sua vida a sua própria história não é coisa pra qualquer um! Nem todos têm tão pouco (ou quase nenhum, eu me arriscaria a dizer) instinto de sobrevivência!

Eu me orgulho de tentar fazer da minha vida a realização dos meus sonhos. O grande problema é que meus sonhos são megalomaníacos. Eu sonho com paz, harmonia, solidariedade, saúde, alegria. Sonho com viagens pelo mundo para conhecer culturas, pessoas, sentimentos. Sonho em viver um pouco do diverso. Quem sabe assim não consigo compreender melhor as pessoas, o que as move, o que as torna humanas (ou desumanas em muitos casos)? Descobri que gosto muito de ouvir a história das pessoas e gosto de contar a minha também. Acho que a troca de experiências de vida é o que nos faz pensar, nos faz refletir e, por conseguinte, agir! Viver a própria vida! Sim, eu sonho com grandes encontros.

Mas o fato é que estou com quase 33 anos e não viajei nem um milionésimo do que gostaria, nem um décimo do que poderia. Perdi tempo indo aos mesmos lugares. Poderia conhecer muito mais do mundo a esta altura da vida. Certamente minha noção de compreensão do ser humano seria outra. Mas, sem perceber, fui levando a vida. Quanta ironia! Justo eu, a que sempre impulsionou todos a seguir seu próprio caminho, a viver seus sonhos, escrever a própria história estou sendo coadjuvante nem sei ao certo de quê!!!

E novamente cá estou eu em busca de mim mesma. Querendo escrever a minha história, viver a minha vida, sem saber por onde ou como começar. Serão necessárias rupturas. Mas será que estou realmente disposta a romper com a vida que tenho, mesmo me sentindo coadjuvante na minha história? Serão realmente necessárias rupturas? Serei eu realmente coadjuvante da minha própria vida? Será que não sonhei demais, que não quis demais? Será que não foi só imaginação minha achar que nasci pra ser feliz e não pra morrer de fome? Será que esta não é realmente a minha vida e meu papel simplesmente não é tão grandiloqüente assim?

Estou fazendo a minha parte. Estou tentando encontrar meu papel. Escrever a minha história. Estou correndo desesperadamente atrás dos meus sonhos. Se estou vivendo a vida de outra pessoa? Não sei. E sei lá se vou saber um dia. Mas não vou desistir de viajar o mundo, de conhecer o diferente, de fazer parte dele, apesar de todas as dificuldades que tenho tido. Os obstáculos que tenho encontrado no caminho para realizar meus sonhos têm sido duros. Mas esta é a minha vida. E se minha vida for tentar, eu vou viver tentando. Não serei coadjuvante de mim mesma. Vou viver a minha vida!

Um dia disseram pra Laeticia que é dúvida que se cresce. Ela vem tentando duramente acreditar.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Lobotomia em série

Não sou fã de aplastar em frente à TV, nem tenho TV paga em casa, mas veio a acontecer de eu ficar super fã de um seriado: Heroes. Ta eu sei, é meio retrô para os dias de hoje, assim como não ter Twitter, bluetooth ou alguma nano-engenhoquinha que toca música e filme. Essa sou eu, fazer o quê?

Passei este carnaval lobotomizando com trabalho ou com as duas últimas temporadas inteiras de Heroes. Delícia. O personagem que eu mais gosto é um japinha chamado Hiro que consegue parar o tempo, ou se teletransportar para o passado e o futuro, é super ingênuo e vive se ferrando.

Eu queria viver neste seriado. Pra começar que, como nas novelas, ninguém trabalha e todo mundo mora num casão bem bonito que está sempre limpo e arrumado, ou é destruído por alguma explosão, incêndio, alagamento, mas não tem problema, no próximo episódio, como num passe de mágica, lá está o belo casão de pé.

Todo mundo tem algum poder especial. Antes eu queria ser este Hiro, e me interesso particularmente na possibilidade de parar o tempo. Já pensou, que delícia? Poder parar o tempo para fazer tudo o que é chato e ter todo o resto pra curtir? Só que na última temporada apareceu uma moça com a habilidade de ver o verdadeiro eu das pessoas, seu interior e seus anseios. Já pensou? Meu coração ficou dividido, mas como não tenho tido muitas pessoas ao redor acho que ainda prefiro o Hiro.

Nestas séries as pessoas são boas ou são más, sem meio-termos (que seríamos todos nós os reles mortais mais ou menos pra tudo). Aspectos emocionais ridículos são responsabilizados por comportamentos heróicos ou catastróficos, então, eventualmente os personagens viram a casaca completamente, tornando-se maus ou bons por motivos quase banais, como não ter tido a atenção de alguém. Daqui a pouco mudam de idéia e voltam a ser o que eram, sem muitos rancores. Já pensou? Que fácil!

A briga-mor está em impedir que o segredo destes poderes seja revelado ao mundo para preservar os especiais, ou divulgá-lo, para pesquisá-los e beneficiar os humanos comuns. Ao menos isso se parece com nossa reles vidinha, onde decidir entre seguir tentando se encaixar ou mandar tudo às favas é o que passa pela cabeça na maior parte do dia. Pena que quando sai da cabeça, geralmente não tem volta, como num seriado de televisão.

Gisele Lins escreve aqui às quartas-feiras. Ultimamente possui o incrível poder de pintar os dias de cinza.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Eu me importo

Gente, não parece, mas faz onze anos que sou professora! Comecei ainda logo depois do estágio do Magistério, e nunca mais parei. Já dei aula de Inglês e Biologia para Ensino Médio, tive turmas de todas as séries dos anos iniciais, tive classe multisseriada, atuei e, biblioteca, articulação pedagógica, assessoria pedagógica da Secretaria de Educação e hoje sou vice-diretora. Pode-se dizer que fiz um pouco de quase tudo e normalmente opto por mudar de cargo/escola/função quando tenho oportunidade porque assim aprendo mais, me desafio constantemente e é mais divertido.

Mas hoje tremi na base! Começo de ano letivo sempre dá um frio na barriga! A gente não conhece os alunos, não sabe como a turma vai se entrosar, tudo é novidade. Minha turma é um primeiro ano, uma turma grande e bem agitada. Detalhe: nunca trabalhei com crianças tão pequenas. Apesar de gostar muito de alfabetizar, alunos de 7 anos tinham sido os mais novinhos com os quais trabalhei.

Meus alunos são todos lindos, alegres e muito, mas muito, agitados! Estou super insegura ao trabalhar com eles e anseio por uma reunião com a coordenadora pedagógica, pra me ajudar a definir as metas de aprendizagem. Hoje falava com colegas sobre profissões estressantes, e acho que todo profissional que realmente se empenha em fazer bem seu trabalho se estressa. Porque sai de sua zona de conforto e faz mais do que o mínimo exigido. Porque se importa.

Bom, eu sou uma professora que se importa.

Aproveito a mídia, pra pedir para quem tiver sugestões de projetos com crianças de 6 anos, me mande!

Renata escreve às terças, e se importa muito que suas crianças aprendam!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

A volta


Mal começaram as aulas, acabou as férias, retornamos à rotina e viajei. No meio de tudo, me reorganizando, adaptando às novidades, e veio o Carnaval. E com ele, uma viagem, e também o final do horário de verão, ainda bem.

Na volta, assim como todas, me senti bem por estar em casa, principalmente na minha cama, no meu canto, sem novidades ou surpresas. E dormi bem. Mas assim como sempre, as voltas também são por vezes difíceis, tem-se a vontade de esquecer de tudo, e do trabalho acima de tudo.

Novamente, tudo de novo, parece que acabei de voltar das férias, com uma pequena diferença, já sei exatamente o que me aguarda e o que eu aguardo, o próximo feriado.

Silvia retorna ao trabalho, novamente, após o Carnaval.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

O Respeito



Mesmo que eu quisesse eu nunca a esqueceria.


Naquela época chamava-se Professora de Primeiro Grau. De matemática e Ciências. Era um colégio de irmãs e como tal, preocupava-se muito com a formação moral de seus alunos. Neste, estudei da 1a. série até a 7a.


Muito aprendi com esta professora, não tanto Matemática, pois nunca fomos amigas e até hoje a coisa segue da mesma maneira. Na época éramos inimigas, agora eu e a Matemática preferimos nos tratar com indiferença, como se nunca tivéssemos nos conhecido. Bendita seja a calculadora!!!!


Eu era uma daquelas crianças que prestava muita atenção, era de muitas orelhas e poucas palavras.


E assim ela chegava. Muito perfumada, cabelos curtos, encaracolados, com certa calvície e ainda molhados. Estava bem acima do peso e tinha mais de trinta anos, mas não havia casado (ainda). Idade suficiente para pensarmos que ela era muito velha e tinha ficado pra tia (era apenas uma mera balzaca como nós hoje somos e velhas??? Nuuuuunca!). Idade é mesmo algo relativo. Dizem que consideramos velho aquele que tem 15 anos ou mais acima da nossa própria idade. Bota relativo nisso!


Então, ela dava aula do primeiro período na segunda-feira de manhã e invariavelmente trazia novidades do seu final de semana, o que tomava de 10 a 15 minutos da aula. Não se ouvia um barulho na classe, um suspiro pois todos ficavam mais que atentos as palavras da contadora de histórias (ao contrário de quando ela tentava explicar problemas matemáticos). E eis então que ela proferia aquela frase que nunca mais saiu da minha mente “a tua liberdade vai até onde começa a liberdade do teu vizinho”. O que significava isso para uma criança de 10 anos? NADA!


Sério, por mais que eu tentasse, não conseguia apreender o sentido daquilo, talvez por isso tenha guardado a frase na minha memória, pois somente assim eu teria em mente quando então tivesse a capacidade de compreendê-la.


E sim, hoje a compreendo muito bem e com a maturidade passei a compreender mais ainda, tanto que a estabeleci como uma lei para mim mesma. Não recriminar e não criticar o que não é da minha alçada. Respeitar as pessoas como são e admirá-las pelas coisas boas que têm, pois mesmo que às vezes não pareça, TODOS tem boas qualidades, basta vermos o copo meio cheio ao invés de meio vazio.


Por tudo isso tenho dificuldades em entender os críticos, os cobradores e os incompreensivos. Aqueles que jogam a primeira pedra, que acham que tem o direito de dizer o que está certo e o que está errado, os chamados donos da razão. Passam do limite da sua própria liberdade e portanto,deveriam escutar: none of your business!


O mundo é mais simples e colorido se souber respeitar o diferente e mais do que isso, passa a ser até mais divertido se permitir conviver com isso, pois só o diferente vai mostra um ponto de vista diverso e que leva a buscar coisas mais interessantes. Muito chato é viver confinado em um cubículo virtual onde não há relação com os outros em conseqüência do excesso de intransigência, com receio de se expor a algo diferente do seu eu.


Abaixo ao criticismo e VIVA AS DIFERENÇAS!


Lil escreve aqui esporadicamente e hoje sente pena de quem não aceita os outros.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Às vezes

Às vezes tudo que você pode fazer é colocar um sorriro no rosto.
Mesmo que esse sorriso faça doer (e depois adormecer) os músculos da sua face e do seu peito.
Mesmo que, assim sorrindo, seu reflexo no espelho seja o de um completo estranho.

Às vezes a vida não sai conforme o planejado.
Mesmo quando você nem sabia direito como queria que fosse.
Mesmo que você só tenha vivido através da falta.

Às vezes pensar dói.
Mesmo que a dor não seja palpável.
Mesmo que não possa ser curada em seu espírito.

Às vezes erramos nas nossas escolhas.
Mesmo que precisemos de uma vida inteira para entender onde erramos.
Mesmo que nada possa ser feito com essa sapiência.

Às vezes a vontade é simplesmente de parar.
Mesmo que o coração continue a bater.
Mesmo que o cérebro continue a pensar.

Às vezes, Milena escreve aqui às quintas.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

A complaint full world

Contrapondo a idéia de que “focar nas coisas boas que se têm pode atrair mais coisas boas” (a complaint free world) eu ando preferindo a filosofia de que “para chegar lá é preciso saber o que se quer”. Será que também vale saber o que NÃO se quer (a complaint full world)?

O que não quero na minha família: ser manipulada, ou não poder dizer a verdade.

O que não quero no meu trabalho: que seja uma via de mão única, que seja uma mera fonte de renda ou meio de vida, que seja inflexível (deve ser tanto flexível quanto eu me disponho a flexibilizar por ele), que seja distante de onde “as coisas acontecem” e me deixe chupando dedo ao querer me envolver com atividades, cursos, grupos de discussão, pós-graduações que não estejam ao meu alcance; que divulgue que os recursos humanos são seu maior bem apenas como marketing, que me faça perder horas no trânsito, que fique num fim de mundo, que pague mal.

O que não quero no meu amor: que seja a única fonte de sorrisos ou o único depósito de lágrimas.

O que não quero nos meus filhos: que eles aprendam a me manipular, que eu os superproteja, que os faça dependentes ou mimados, que com eles acabe minha liberdade ou meu casamento.

O que não quero na minha casa: que seja escura, úmida ou fria; que permita a entrada de falsidade ou inveja; que seja a casa da mãe Joana; que nela eu me sinta só.

O que não quero para minha saúde: continuar sendo tão sedentária; ser hipocondríaca, ter que tomar boletinhas.

O que não quero para meus amigos: a distância, a rotina por demais atribulada, a falta de tempo, a falta de notícias, não saber diferenciar conhecidos de verdadeiros amigos, a lâmina fria de cobranças.

O que não quero para o meu futuro: mágoa, medo, chorumela, doença ou vergonha.

Gisele Lins escreve aqui às quartas-feiras. A pulseirinha não deu certo.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Alguém me ensina a meditar???

Gente, sério: a coisa ta preta! Meus pensamentos estão agitados como um enxame de abelhas! Penso em muitas coisas ao mesmo tempo e nenhuma tem começo, meio e fim! E junta a lista do que fazer, com a música tocando, com a música que eu deveria estar cantando, com o tema do texto do blog, com a roupa que está quase pronta pra estender, com as lembranças da véspera, com o livro que estou lendo, com o retweet que quero mandar, com as compras por fazer, com o almoço pra organizar, com o telefonema pra fazer e, quando eu vejo: me perdi!

Acontece com vocês? E juro que não é cansaço, minhas férias foram ótimas, repus todas as energias e carreguei baterias extras! Acho que é mesmo falta de limites. Alguns pensamentos estão criando autonomia demais e querem se sobressair. Nada disso, vamos colocar ordem nessa cabeça!

Renata vai seguir o conselho da amiga: cada Barbie na sua caixinha!

P.S.: alguém conhece um curso online sobre como meditar??

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Tema de redação escolar: Minhas Férias

Todo mundo já passou por essa situação, algumas vezes na infância e adolescência: ao voltar às aulas, a professora mandava fazer uma redação com o tema “Minhas Férias”. Era horrível! Muitos alunos mal saiam de suas casas para a casa da avó como passeio, pois era escola pública, e muitas famílias não tinham dinheiro para passear, viajar, fazer algo diferente que valesse ser escrito numa redação. Era até constrangedor em alguns casos ter que escrever a dita redação.

Pois é, mesmo assim, resolvi escrever a minha, com algumas décadas de atraso. Mas é que, depois dos trinta, a gente se acostuma com episódios que só acontecem em viagens de férias, e que são comuns a todos que costumam viajar em excursões.

Pois bem, eu gosto muito de viajar por excursão, pois são viagens mais baratas, e a gente acaba aproveitando mais o lugar, e conhecendo mais gente. O entrosamento já começa no ônibus, e já fiz amizades assim. Entretanto, o mais engraçado é a quantidade de ciladas nas quais a gente cai, justamente por ser excursão.

Nessas férias, fui para Araxá em excursão, e a viagem foi muito boa mesmo. Aproveitei bastante, conheci museus, fiz visita com guia ao Grande Hotel de Araxá, que é maravilhoso!

Mas as ciladas não podiam faltar. Logo no início da viagem, o guia colocou um filme no ônibus: “Vovó Zona II”. A explicação era por haver crianças na viagem. Mas poderia ser um desenha animado, ou outro filme infantil. Francamente, “Vovó Zona”, e ainda por cima o 2?! É demais. Nem Bruno Mazzeo pensou nessa para seu programa de televisão “Cilada”.

Após o filme, o guia de turismo começou a explicar sobre a excursão, sobre a história e a geografia de Araxá, sobre as normas de hospedagem, entre outras coisas. Entretanto, essas explicações demoraram mais de 80 minutos! Eu parei de prestar atenção depois dos dez primeiros minutos. Estou de férias, não quero ouvir demais, só colocar o fone de ouvido e escutar as músicas que coloquei no meu aparelho de mp3 para descansar a cabeça. Resultado, perdi informações importantes sobre a excursão, que poderiam ser dadas de forma mais abreviada, sucinta, para não ficarem enfadonhas como ficaram.

Aí, para não ficar só nisso, começaram os passeios por museus, comércio, Grande Hotel, etc. Como criança em excursão não fica parada nem no ônibus, a cada passeio, eu levava tapas na cabeça e pontapés nas costas, pois os anjinhos que sentavam no banco atrás do meu, ficavam dependurados, com mãos e braços nas poltronas, e chutando-as, para meu desespero. É claro que os pais não falavam nada. Educação hoje é uma palavra que está em desuso.

Não podia deixar de fechar minha redação de férias com chave de ouro, e a cilada das ciladas. No retorno da viagem, meu celular, que estava no bolso, escorregou e caiu debaixo da poltrona. Era noite, e tive que sair, engatinhando, procurando o celular, que eu julguei ter ido direto para o chão. Tentaram me ajudar a encontrá-lo, e então telefonaram para meu número, para que eu pudesse ouvir de onde o toque vinha, e achá-lo. O toque do meu celular é baixo, e custei a ouvir. Aí percebi que o som vinha de dentro da minha poltrona. Eu tentei, tentei, até conseguir resgatá-lo de dentro da poltrona. Fiquei com a cara enorme de vergonha. E assim terminou minha viagem de férias.

Tania continua gostando de excursões, mesmo com as ciladas!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Que crise!

Ai, gente, que crise! Todas nós aqui do blog já passamos por várias crises de inspiração, mas normalmente é a falta de inspiração que é o problema. Neste caso até então inédito para minha pessoa, estou numa crise de excesso de inspiração!


Não sei se escrevo um pouquinho sobre cada coisa que tenho vontade, ou se anoto e guardo bem guardadas as idéias para o futuro. O problema é que idéia é mais ou menos como fruta madura: tem que usar na hora, seja comer in natura, fazer suco, geléia... Não dá pra deixar pra depois, pra quando tiver vontade; será tarde demais e não vai ser a mesma coisa!


Então, pensei essa semana em escrever sobre a minha decisão de, agora já com trinta verões, falar tudo o que penso. Tipo, liberar a censura! Nada parecido com House, mas que quem me conhece sabe que filtro demais as coisas, por medo de magoar, ofender, e até de me expor, às vezes. E não precisava ter feito 30 pra relaxar um pouco e me mostrar um pouco mais, mas vou aproveitar esse marco e incluir esse hábito na minha vida. Com certeza vai ajudar, ao menos, a evitar prisão de ventre.


E por falar em hábitos, penso também nos meus maus hábitos alimentares que devem urgentemente ser mudados. Assim como minha freqüência à academia (um lugar que a gente paga pra ir, suar, fazer força, sentir dor, ficar com a cara vermelha do esforço) que tem melhorar consideravelmente. Talvez eu pudesse estipular um prêmio pra mim mesma, por exemplo: a cada mês de freqüência 100% (salvo doenças morredeiras) eu me dou um presente... Acho que não vai dar certo, só penso em presentes gastronômicos! Gorda!


E por falar em gastronomia, poderia escrever todo o texto falando da maravilhosa lasanha de peixe com camarão que um amigo fez! Um escândalo!


E a tal lasanha foi feita na praia, em um final de semana atípico para os padrões do sul: água limpa, não congelante, praticamente sem vento! Como não poderia ser tão perfeito, havia zilhões de águas vivas na água e outro amigo foi gravemente ferido por uma delas...


Ah, eu também quero falar do show dos Cranberries, meu primeiro show internacional!! Foi tudo de ótimo, um espetáculo mesmo! A vocalista tem um carisma e uma energia impressionantes! E a galera era super do bem, curtindo mesmo!


Bom, não posso ficar escrevendo aleatoriamente sobre todos os assuntos, até porque tenho que ir dormir pra trabalhar amanhã cedo sem estar azeda, e vocês certamente têm mais coisas a fazer do que ler meus devaneios!


Renata escreve às terças-feiras, às vezes mais centrada, às vezes mais dispersa, normalmente em crise.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Inferno

Já foi descrito e escrito por vários, de inúmeras maneiras e cores, vivido e revivido por alguns de nós, com nossas próprias definições é claro. Dizem que nos dias próximos de nosso aniversário vivemos nosso inferno astral. De fato, próximo a essa data procuro ficar mais alerta, mas ao mesmo tempo me preocupa que minha vigilância ao invés da distância propicie exatamente o contrário, a proximidade dessa perturbação astral.

Com efeito sinto que é exatamente isso que tenho vivido, busco ajuda das pessoas que gosto e confio e não escuto nada, não tenho conseguido tomar decisões claras mas sou cobrada por elas. No meu trabalho, também más notícias, o pagamento das férias, SIM, só será realizado após o Carnaval e, não, não é piada. E o Carnaval, o IPVA, o cartão de crédito, dentre outros, como ficam?

O Carnaval, estória à parte, já combinei, recombinei, desanimei e animei. Tenho a casa mas não tenho dinheiro. Tenho a vontade mas ainda não sei se terei folga e nem a companhia de meu namorado, e não sei o que fazer. Estranho como algo que deveria dar prazer pode estressar tanto.

Me sinto entre a cruz e a espada, ou vai ou racha e, sinceramente, me parece que entre ir ou rachar não tem tido muito diferença. É, definitivamente devo ter começado o ano com o pé esquerdo, vamos ver aonde isso vai dar. E pra completar ainda escuto a voz irônica de minha imaginação:

_ Feliz Aniversário Silvia! Bem-vinda aos trinta. – me diz o destino sarcasticamente.

Silvia escreve às segundas, por vezes esperando que o mês passe, rápido.

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Acertar errando...!

Faz-se necessário parar um pouco para pensar em o que estamos realmente dando valor. Me disseram algo há uns dias, e parei para pensar sobre. Era um daqueles momentos de lição de moral de um velho amigo. Ele ouvira alguém dizer que eu não queria ter filhos... e se aproximou de mim para emaranhar algumas palavras... "Thacia, por que não quererás ter filhos?!" - Disse o gaúcho..." tens de propagar frutos na Terra, saiba que existem dois reinos, e estes são bem parecidos... o que os diferencia são os detalhes. "

Pronto, putz. Não é que eu não seja uma boa ouvinte... mas tem coisa que me desce azedo. Ouvi, sorri e saí como se um compromisso me houvesse ocorrido. No final do dia, parei para pensar... Nossa, também não é assim.... que eu não quero ter filhos coisa e tal... mas é que tem épocas na vida que as prioridades são outras e às vezes me acho tão irresponsável ainda. Ou será que esta responsabilidade só adquirirei quando chegar a hora... Mas bem, não penso nisto nos próximos 10 anos. E se penso, não falo. E acredito que ainda estarei muito nova e a ciência continua avançando como nunca... humano está sujeito a uma mutação constante. Tenho que admitir também que tenho que parar de assistir ao Doctor Rey aos domingos a noite... aquilo é um suicídio a auto-estima feminina.

Dar ou não valor as coisas certas... acredito que os dias ou melhor os anos após os outros me dirão... é fato que na vida a gente tenta acertar mesmo errando. Fazemos escolhas incertas ludibriadas por nós mesmos... Como é difícil acertar as vezes. Policiar as palavras... domar o humor e o gênio inconstante... querer o bem àquele que nos provoca diariamente. É certo que estamos nesta reencarnação treinando!

Há alguns anos atrás era fato que eu diria a qualquer ser vivo na terra que eu não me casaria. Viajaria o mundo inteiro como mochileira. Nunca tive o Sonho da Cinderela... Já hoje, de vez em quando dá uma vontade de acordar juntinho, dividir o mesmo sofá de casa, ter outra escova de dente no armário... .

Já passou..... gente, ou melhor eu me contive.

Thacia continua em dúvida mesmo sabendo que as suas convicções de hoje são diferentes das de ontem e podem ser diferentes das de amanhã... Mas ainda assim ele perde algum tempo pensando nisto.... !

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Coat of many colors

07/11/2009.

Esse é um daqueles dias que dividem a vida da gente em duas. No meu caso, minha vida antes e depois da costura.

Já escrevi aqui sobre vários dos meus hobbies. Livros, música, esportes e séries de TV ocupam grande parte do meu tempo “livre”. Sinto que deveria ler mais. Sinto falta de tocar violão. Lentamente volto a praticar esportes (após uma fratura no tornozelo, estou indo bem devagar). Ainda tem várias séries que estão na 6ª ou 7ª temporada e eu quero começar a assistir.

Mas mesmo assim, com meu tempo livre quase todo tomado por tantos hobbies, não pude resistir ao chamado da máquina de costura.

Porque sério gente. Foi um chamado.

Eu cresci num quarto de costura vendo minha tia transformar pano em arte. Roupas, no caso. E não tive a dignidade de aprender. Até que um dia eu olhei para a máquina dela (uma Singer Facilita que deve ter uns 20 anos), ela olhou pra mim... e pronto. Dois porta-pincéis de maquiagem depois e eu virei costureira.

Na sequência, comprei minha própria Singer Facilita, juntei uma caixa ou duas de retalhos e estou aprendendo quase do zero. Claro que eu sofro com coisas bizarras. Já sofri passando a linha na máquina. Sofro quando a linha se enrosca por motivos alheios à minha vontade. Sofro trocando a sapatilha por uma menor. Sofro quando não entendo um tutorial que diz “fácil” ou “para principiantes”.

Mas o sofrimento é pouco perto do prazer de conseguir fazer um alfineteiro! Um porta lenços de papel! Um organizador de bolsa! Todos protótipos, claro.

Agora é assim que eu passo a maior parte das minhas horas “vagas”. Entre pedir pra uma amiga comprar tecidos pra mim na capital, alugar a mãe de outra amiga com dicas de como usar a manta acrílica e navegar pelo mundo da informação, consegui juntar uma boa lista de sites de utilidade pública para quem quer se aventurar pelo mundo craft.

http://www.superziper.com/

http://artesanatobrasil.net/corte-e-costura/o-grande-livro-da-costura-para-baixar/

http://abyquilt.blogspot.com/

http://hannequilt.blogspot.com/

http://www.verapatchwork.com/

http://www.casaalmarepatchwork.com/

http://dundunmommy.blogspot.com/

http://www.interney.net/blogs/comofaz/

http://erleperle.typepad.com/

http://sewtakeahike.typepad.com/

http://makeitandloveit.blogspot.com/

Milena escreve aqui às quintas, e tem cada vez mais certeza de que nasceu no século errado. Para ilustrar, deixa aqui a música que ela mais gosta de ouvir enquanto costura: Coat of many colors (http://www.youtube.com/watch?v=qo3oRuBYE6A)

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

A complaint free world

Saí caminhando no sábado pela manhã com uma lista de coisas para fazer ou comprar na cidadícula que eu moro. Porém, as limitações daqui são ilimitadas e quase três horas depois de entra e sai de loja, vencendo um mar de gente, não consegui resolver / comprar quase nada. A individua aqui bufava e praguejava de raiva, sentindo-se uma idiota:

1º) por ainda ter a ilusão de que dá para resolver alguma coisa por estas paragens.

2º) porque perdeu uma bela e rara manhã livre de sábado para NÃO FAZER NADA.

Pra não desperdiçar o momento totalmente, eu entrei praguejando numa livraria-café bem fofa que tem por aqui, querendo comprar um livro e ficar por ali até me acalmar. A espuma já acumulava no canto da boca, ao perceber que, apesar de fofa, a livraria anda tão árida quanto tudo neste lugar, pois basicamente tinha biografias de celebridades instantâneas, livros espíritas ou evangélicos e livros de auto-ajuda. Já tinha passado a abelhar os carimbos coloridos, pois ALGUMA COISA legal eu TINHA que levar pra casa, quando bati o olho num livrinho: “Pare de reclamar e concentre-se nas coisas boas”.

Meu sangue subiu. Aquilo era uma afronta! Uma agressão imperdoável para o meu grau de TPM. Arranquei aquele livro da prateleira como se fosse possível dar um soco na fuça dele, e comecei a folhear aquela porcaria procurando a cara do infeliz que escreveu aquilo. Achei. E parei.

Não é que era interessante? É incrível como os editores brasileiros conseguem avacalhar com a tradução / adaptação de títulos de livros e filmes. Fui descobrir que o original (A complaint free world*) nem é tanto um livreco de auto-ajuda do tipo “como tornar um escritor rico gastando seu dinheiro com sua imbecilidade literária”. Ele conta a história de Will Bowen um tipo de pastor, ministro, líder espiritual de uma comunidade em Kansas City, Missouri, que percebeu que o grau de reclamações da tal comunidade era muito maior do que o aceitável.

Então, ele mostra toda uma análise, bastante simplista, mas muito verdadeira, das motivações que levam as pessoas a reclamarem tanto no seu cotidiano, dos “ganhos invisíveis” que ingenuamente os reclamões acham que obtém (como atenção, empatia, pena, ou poder manter a superficialidade que nos protege de um olhar mais profundo sobre nós mesmos) e pior, do quanto quem só reclama acaba atraindo mais catástrofe na sua vida, não por uma mágica força eletromagnética, mas porque desaprende a enxergar a vida com mais perspectiva e deixa passar as oportunidades de aproveitar melhor os bons momentos.

O livro propõe um desafio: passar 21 dias radicalmente sem reclamar. É lógico que algumas reclamações, as que resultam em algum resultado, são essenciais. As que contam para o desafio são as lamúrias, nhem nhem nhens, sarcasmos, maledicências, fofocas, frescuras, aiaiais que proferimos o dia inteiro apenas para encher o saco das pessoas ao nosso redor e piorar o nosso próprio saco cheio. Para “auxiliar” neste processo deve-se escolher alguma coisa física que represente sua intenção de não reclamar. No caso do livro, por exemplo, é uma pulseira roxa, que devemos mudar de braço cada vez que “escapar” uma reclamação, quando a contagem do tempo deve reiniciar. Também pode ser uma moeda, ou a carteira, que se troca de bolso, a aliança que se troca de dedo, ou o que for, desde que possa ser representado por um objeto.

Levei o livro pra casa, confesso que bem envergonhada por estar comprando aquilo, mas parei para refletir sobre o meu dia, a minha semana, o meu último ano. Putz. Resolvi aceitar o desafio, mas tendo que acatar com a sugestão do Sr. Puko, depois de quase desistir por recomeçar a contagem umas vinte vezes no mesmo dia: passos de bebês, comecei vencendo 21 minutos, passei para duas horas e dez e agora estou tentando vencer 21 horas. A pulseira muda tanto de braço que não sei se consigo os tais 21 dias no próximo milênio, mas honestamente, tentar ao menos ter meu mundo livre de reclamações tem feito muito bem, acho que inclusive aos que convivem comigo.

Gisele Lins escreve aqui às quartas-feiras. Entrando na fase II do bota-fora: livrar-se do lixo interior. *http://www.acomplaintfreeworld.org/

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Tem certeza?

Incrível como as certezas que se tem nem sempre continuam as mesmas...

Por exemplo, eu tinha certeza de que férias eram entediantes, que eu não aguentaria muito tempo de férias, e sempre procurava algo para preencher o tempo, quando não trabalhava nas férias! Neste ano, depois de trabalhar demais dois anos na seqüência, sem férias, resolvi fazer diferente: fazer nada durante as férias! Nada que me estressasse. Viajei, li, ri, dormi muito, conheci lugares e pessoas diferentes, fiz apenas coisas que não envolvessem pressa, cobrança, compromisso. E querem saber? Foi ótimo! Descobri que na verdade férias não são entediantes, eu que não sabia tirar férias!

Outra certeza que eu tinha é que eu sabia respirar. Óbvio, se estou viva até hoje é poruqe respirei por esses anos todos! Mas com a técnica vocal do coral, percebi que há outra forma de respirar, usando o diafragma, a famosa respiração de bebê. E é imprescindível saber usa-la para cantar melhor. Resultado: não sei mais respirar! Quando paro pra pensar, tenho que conscientemente me organizar pra respirar! Pode isso?

E sem falar das pequenas certezas, que vêm e vão como folhas ao vento. Melhor não se ater fortemente a nenhuma. A flexibilidade de pensamento é importante para não ficar alheio ao mundo e nem a si mesmo.

Renata tem certeza, a princípio, de que pode ser encontrada aqui todas as terças-feiras!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Momento Beauty


Todos vivemos momentos altos e baixos, alguns mais altos outros bem baixos. Tenho vivido um momento meio-termo, nem um nem outro e, por vezes, bem baixos. De qualquer forma tive conhecimento de um site, indicado pelo meu cabeleireiro (eita palavra chata), que tem me deixado mais alta do que outra coisa. Claro para aquelas que gostam de maquiagem, da suave a extravagante.

Assim sendo resolvi compartilhar esse mais do que interessante conhecimento. O site tem de tudo, desde a tutoriais de looks até dicas de onde realizar suas comprinhas pela internet. Ahh como é linda a tecnologia!!

Acabei de tentar um dos looks, mais básicos, lógico, e ficou bom, ou seja, estou indo na minha primeira reunião de volta ao trabalho maquiada. Isso é raridade.

Espero que vocês gostem.

Silvia escreve às segundas, hoje com uma dica pra quem curte pincéis, pós e potinhos.
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