Meu primeiro post vai ser não só falando de mim, mas das minhas conexões com várias das pessoas que vocês vão ler por aqui. Pode ser que algumas eu não fale aqui, porque ainda não confirmaram participação. Outras, vou deixar por conta de Laeticia, já que ela é o contato de algumas das meninas.
Bom, eu sou a Sisa, 28 anos, física (depois vamos fazer um mutirão aqui: eu, Liz, Fafá e Paula e fazer uma fotomontagem pra vocês verem que sim, existem físicas gatinhas, nós não somos lendas urbanas). Sou solteira, no momento fechada pra balanço (apesar de que tenho uma amiga que diz que quando uma mulher fala que está fechada pra balanço, está mais aberta que loja de conveniências). Não tenho filhos, e também não penso em ter. Mas depois de muito morder a língua, não vou dizer que nunca terei, já que todas as vezes que eu cuspi pra cima me caiu na testa.
Bom, começando pela mais chegada. Laeticia (Lê ou Leleca prós íntimos) é minha irmã. Somos completamente diferentes, fisicamente inclusive. Depois de uma infância super divertida com uma tentando arrancar o couro da outra de vez em quando, a gente se descobriu como amiga do coração quando a gente era adolescente, que a gente estudava no Coltec. Ela foi fazer cursinho à noite e dormia na casa da minha vó. Aí a gente sentia falta e acabava almoçando, lanchando, matando aula juntas pra ir ver treino de vôlei no Mineirinho. Enfim, foi bacana socializar com aquela pessoa que sempre dormiu a menos de um metro de mim. Alguns dos momentos mais divertidos da minha vida eu passei com essa pessoa. Apesar do jeito doido demais dela, ela sempre meio que quis cuidar de mim. E conseguiu muitas vezes, principalmente nos Carnavais da vida...
Outras da família que estão por aqui são Aline e Gra. Com Gra eu e Laeticia crescemos brincando, porque a gente morava em cidades vizinhas. Pra quem tem a família toda espalhada, morar em cidades vizinhas é praticamente ser mesmo vizinha, rs. Aline era amiguinha de brincar nas férias, quando a gente ia acampar, a família toda junta. Agora essas “amiguinhas” cresceram, Gra está casada é artista plástica (cada coisa linda que ela faz, haja sensibilidade e dom) e Aline poderosa fez veterinária, Educação Física (trabalha com E. F.), e ainda é supermãe de família entre as aulas que dá.
Das que não são da família, a primeira daqui que eu conheci foi Vanessa. Estudei com ela na sexta série, a gente ficou muito amiga e não se desgrudou mais. Tanto que quando a filhinha dela nasceu, ela mal chegou no quarto da maternidade e eu já estava no telefone. Mal chegou em casa e tinha visita minha. Na semana que ela nasceu, eu fui três vezes na casa de Vanessa. Nem ela nem o marido deviam aguentar mais ver minha cara. Depois foi a a Lina. Eu tinha uns 14 anos quando minha mãe me mandou estudar em Campos. Cheguei lá no meio do ano, traumatizante, numa escola super legal mas que não tinha nada a ver comigo. Poucos meses depois chegou a outra avulsa. Estava mudando de cidade, de escola, de tudo. Lembrei de como eu era digna de pena quando cheguei e resolvi me aproximar dela. Depois que fui embora, continuamos nos falando por carta, depois Internet, uma vez, ainda adolescentes, nos encontramos rapidinho em BH. Nunca perdemos contato. Aí um dia ela teve um casamento pra ir em SJC, ficou na minha casa, foi muito legal. Depois eu viajei pra Palmas, na volta parei em Brasília e passei lá o dia com ela. Este ano a gente ia se encontrar duas vezes: no casamento dela poucos dias atrás, e em Outubro, quando eu iria me convidar pra me hospedar no apto de recém casada dela durante um congresso. Mas fica pra outra. No ano seguinte entrei no Coltec e no terceiro ano conheci a Tânia. A Tânia é a musa inspiradora daquela música “você é doida demais...”. Uma diversão. Formou em História, e eu imagino como os alunos dela deliravam quando ela ia toda palhaça dar aula. Ela nasceu pra isso. É casada com outro professor de história e tem um cachorro, anda na maior onda “vamos proteger os animais”... Morro de saudades dela.
Bom, como eu estudei em Viçosa, morei em várias repúblicas (como dizia a Fafá, quanta rotatividade naquela cidade... ninguém morava muito tempo no mesmo lugar com as mesmas pessoas). No primeiro ano já conheci a Dani e Liz, que eram da minha turma. A Dani era a única representante das mulheres na Física que dava orgulho (sim, ela quase foi uma física, acho que pode entrar nas estatísticas de Físicas também são gatinhas). Inteligente, só tirava nota boa e mesmo assim aproveitava a vida e as festas. Mas depois ela resolveu tomar juízo e escolher outro meio de vida. Também é mulher maravilha, que formou enquanto trabalhava mesmo tendo casa e crianças pra cuidar! Já Liz era mais doida (doida demais), era festa em cima de festa, todos os gatinhos da UFV queriam namorar com ela, aproveitava muito a vida, estudava pouco, até que apareceu um noruga na vida dela. Tomou juízo, parou de ir em festa, casou, foi pra Noruega, terminou o curso lá, já terminou o mestrado e agora resolveu mesmo passar atestado de seriedade: tá esperando neném, e eu fiquei impressionada de como ela está mudada come essa vida nova. Madura, responsável, enchendo a gente de orgulho.
Bom, eu tranquei minha matrícula e na volta, parei na turma da Fafá. Tem uma frase curtinha que define a Fafá completamente: Fafá é foda! Completamente destrambelhada, de vez em quando tinha uns surtos de “vou levar a vida a sério”, mas bem responsável pra várias coisas. Tanto que formou, já dando aulas e fazendo mestrado, foi convidada pra dar aulas no Pitágoras do Japão, olha que chique. Ficou lá dois anos, voltou e agora está às voltas com preparativos do casamento, término de mestrado e começo de doutorado. Nessa volta, fui arrumar uma república pra morar e caí justamente na mesma casa que a Louise. A Louise é magra, e agora com as tecnologias recentes, tem cabelo liso. Mas vocês não precisam odiá-la, ela é muito legal. Quando conheci a Lu, ela era um poço de insensibilidade. Quando formei e fui embora, ela ainda era um poço de insensibilidade. Mas agora que é uma mulher séria, engenheira civil mega responsável e tinha de tudo pra endurecer mais ainda, arrumou um namorado que fez a vida dela cor de rosa, e semana passada até recebi fotinhas românticas de aniversário de namoro. Das fotos, concluí o seguinte: o amor faz bem demais. Ela tá até mais bonita... rs...
Quando morava nessa república com a Louise, um fim de semana prolongado Laeticia resolveu ir pra minha casa. Poucas horas antes do ônibus, ela me liga. “Pode levar uma amiga?”. Uai, pode. Aparece na rodoviária com a Carla. Meu Deus, loucura, loucura, loucura. Empatei a noite da Carla toda (“Agroboy? Agroboy não pode!”), nos divertimos horrores em três dias, a vegetariana passou mal de tanta picanha que comeu, e emendamos festa em festa. Foi muito engraçado.
Mudando dessa república, passei por mil outras, inclusive uma onde eu tinha um quarto enorme. Resolvi então arrumar alguém pra dividir comigo. Fiquei sabendo de uma medrosa, amiga de uma amiga, que estava precisando mudar mas estava querendo dividir quarto, porque tinha medo de dormir sozinha até em Viçosa, rs. Aí lá veio Flavinha morar comigo. Flavinha é aquele tipo doce... é pedagoga, trabalha com criancinhas, toma Fanta Uva e é romântica até não poder. Eu vivia sendo abordada por gatinhos nas festas da faculdade, e quando eu estava me achando, eles falavam “você é amiga da Flavinha da pedagogia? Me arruma o telefone dela?”. Sacanagem, né? Mas se na época eu não divulgava o telefone dela pra desconhecidos, não seria agora. Ela está namorando sério, acho que daqui a pouco entra na fase “vamos casar”...
Bom, em um desses Carnavais da vida com Laeticia, a gente costumava se refugiar debaixo das caixas de som. Aí a gente reparou que sempre tinha uma refugiada debaixo da mesma caixa de som. Era a Glícia. Sabe que amizade de Carnaval pode prestar? Já tem anos que a gente conhece. Ela já foi parar uma vez em Viçosa, já passamos vários Carnavais, ela ia direto lá pra casa uma época... E de vez em quando ainda dá vontade de tomar umas duas cervejas com ela.
A Sílvia que foi engraçado como eu conheci. Porque eu fiz capoeira com ela um tempo, mas a gente meio passava batida uma da outra. Só que quando Laeticia estava na faculdade, elas pegavam a mesma van. Foram ficando amigas, o pai dela é amigo da minha mãe, a mãe dela foi minha professora de inglês, a irmã dela estudou com Laeticia, os vínculos foram mais fortes e cá estamos nós. Firmes e fortes com nossa amizade. Sílvia estudou Filosofia, é culta demais, interessante demais e consegue conversar sobre cultura sem humilhar os pobres mortais que não sabem nada, de tanto que é natural pra ela isso tudo. Se algum dia no post dela ela recomendar um livro, corra pra ler!
As próximas meninas são da minha fase São José dos Campos. Fui morar com Milena no apartamento onde a Débora morava. Elas trabalharam juntas um tempo (são farmacêuticas) Eu e Milena temos muitas afinidades, rapidinho ficamos amigas, nos unimos contra todos os males em comum, começando pelos males SEM NOÇÃO, mas aí ela arrumou um emprego melhor e mudou de SJC. Aí a Débora, que ainda frequentava nossa casa bastante, foi de mudança pro sul, porque o marido dela passou em um concurso lá. Só que ela ainda tinha um trabalho pra terminar na empresa, e ficou uns dois meses sendo moradora avulsa na casa. Avulsa, porque a pobrezinha não tinha nem quarto nem cama, porque na hora de comparecer com as contas, ela não tinha nada de avulsa, rs... Mas passou rápido (pra gente, pra ela foi uma eternidade) e agora ela já está feliz da vida com o amor dela.
Antes da Débora ser nossa moradora avulsa, um dia uma das meninas chegou em casa dizendo que o orientador dela tinha pedido pra gente hospedar uma gaúcha que ia passar uma semana em SJC. Pode vir, nossa casa era igual coração de mãe. Aí chegou a Renata, bióloga, novinha demais e com uma filha já grandinha. Os olhos dela brilhavam falando da menina. Ela passou lá justamente a semana do meu aniversário e até contribuiu com a vaquinha do meu presente, rs. Na despedida, fez um super risoto de cogumelos que foi um sucesso (eu não como cogumelo, mas ela separou pra mim sem, e eu aprovei!) e a gente não perdeu contato mais, nem que seja só de vez em quando...
E a minha última aquisição foi a Paula. A Paula tem o mesmo orientador de uma amiga. Quando essa amiga foi fazer doutorado sanduíche, ele acomodou a Paula no lugar dela. Quando liberou a vaga que tinha junto, já dei meus jeitos de ir pra lá, pensando na volta da outra. Pois a Paula estar lá foi uma surpresa muito agradável, porque ficamos bem amigas, ela é uma gracinha, e está agora ocupando meu espaço na salinha, já que eu estou fora e nossa amiga voltou. Se eu voltar pra SJC quando sair daqui, gostaria que ela conseguisse pegar a vaga da outra que vai sair, pra gente poder dividir o espaço mais tempo!
Bom, agora me despeço prometendo que a partir do próximo post não vou escrever tanto assim, este aqui é exceção!
Bom, eu sou a Sisa, 28 anos, física (depois vamos fazer um mutirão aqui: eu, Liz, Fafá e Paula e fazer uma fotomontagem pra vocês verem que sim, existem físicas gatinhas, nós não somos lendas urbanas). Sou solteira, no momento fechada pra balanço (apesar de que tenho uma amiga que diz que quando uma mulher fala que está fechada pra balanço, está mais aberta que loja de conveniências). Não tenho filhos, e também não penso em ter. Mas depois de muito morder a língua, não vou dizer que nunca terei, já que todas as vezes que eu cuspi pra cima me caiu na testa.
Bom, começando pela mais chegada. Laeticia (Lê ou Leleca prós íntimos) é minha irmã. Somos completamente diferentes, fisicamente inclusive. Depois de uma infância super divertida com uma tentando arrancar o couro da outra de vez em quando, a gente se descobriu como amiga do coração quando a gente era adolescente, que a gente estudava no Coltec. Ela foi fazer cursinho à noite e dormia na casa da minha vó. Aí a gente sentia falta e acabava almoçando, lanchando, matando aula juntas pra ir ver treino de vôlei no Mineirinho. Enfim, foi bacana socializar com aquela pessoa que sempre dormiu a menos de um metro de mim. Alguns dos momentos mais divertidos da minha vida eu passei com essa pessoa. Apesar do jeito doido demais dela, ela sempre meio que quis cuidar de mim. E conseguiu muitas vezes, principalmente nos Carnavais da vida...
Outras da família que estão por aqui são Aline e Gra. Com Gra eu e Laeticia crescemos brincando, porque a gente morava em cidades vizinhas. Pra quem tem a família toda espalhada, morar em cidades vizinhas é praticamente ser mesmo vizinha, rs. Aline era amiguinha de brincar nas férias, quando a gente ia acampar, a família toda junta. Agora essas “amiguinhas” cresceram, Gra está casada é artista plástica (cada coisa linda que ela faz, haja sensibilidade e dom) e Aline poderosa fez veterinária, Educação Física (trabalha com E. F.), e ainda é supermãe de família entre as aulas que dá.
Das que não são da família, a primeira daqui que eu conheci foi Vanessa. Estudei com ela na sexta série, a gente ficou muito amiga e não se desgrudou mais. Tanto que quando a filhinha dela nasceu, ela mal chegou no quarto da maternidade e eu já estava no telefone. Mal chegou em casa e tinha visita minha. Na semana que ela nasceu, eu fui três vezes na casa de Vanessa. Nem ela nem o marido deviam aguentar mais ver minha cara. Depois foi a a Lina. Eu tinha uns 14 anos quando minha mãe me mandou estudar em Campos. Cheguei lá no meio do ano, traumatizante, numa escola super legal mas que não tinha nada a ver comigo. Poucos meses depois chegou a outra avulsa. Estava mudando de cidade, de escola, de tudo. Lembrei de como eu era digna de pena quando cheguei e resolvi me aproximar dela. Depois que fui embora, continuamos nos falando por carta, depois Internet, uma vez, ainda adolescentes, nos encontramos rapidinho em BH. Nunca perdemos contato. Aí um dia ela teve um casamento pra ir em SJC, ficou na minha casa, foi muito legal. Depois eu viajei pra Palmas, na volta parei em Brasília e passei lá o dia com ela. Este ano a gente ia se encontrar duas vezes: no casamento dela poucos dias atrás, e em Outubro, quando eu iria me convidar pra me hospedar no apto de recém casada dela durante um congresso. Mas fica pra outra. No ano seguinte entrei no Coltec e no terceiro ano conheci a Tânia. A Tânia é a musa inspiradora daquela música “você é doida demais...”. Uma diversão. Formou em História, e eu imagino como os alunos dela deliravam quando ela ia toda palhaça dar aula. Ela nasceu pra isso. É casada com outro professor de história e tem um cachorro, anda na maior onda “vamos proteger os animais”... Morro de saudades dela.
Bom, como eu estudei em Viçosa, morei em várias repúblicas (como dizia a Fafá, quanta rotatividade naquela cidade... ninguém morava muito tempo no mesmo lugar com as mesmas pessoas). No primeiro ano já conheci a Dani e Liz, que eram da minha turma. A Dani era a única representante das mulheres na Física que dava orgulho (sim, ela quase foi uma física, acho que pode entrar nas estatísticas de Físicas também são gatinhas). Inteligente, só tirava nota boa e mesmo assim aproveitava a vida e as festas. Mas depois ela resolveu tomar juízo e escolher outro meio de vida. Também é mulher maravilha, que formou enquanto trabalhava mesmo tendo casa e crianças pra cuidar! Já Liz era mais doida (doida demais), era festa em cima de festa, todos os gatinhos da UFV queriam namorar com ela, aproveitava muito a vida, estudava pouco, até que apareceu um noruga na vida dela. Tomou juízo, parou de ir em festa, casou, foi pra Noruega, terminou o curso lá, já terminou o mestrado e agora resolveu mesmo passar atestado de seriedade: tá esperando neném, e eu fiquei impressionada de como ela está mudada come essa vida nova. Madura, responsável, enchendo a gente de orgulho.
Bom, eu tranquei minha matrícula e na volta, parei na turma da Fafá. Tem uma frase curtinha que define a Fafá completamente: Fafá é foda! Completamente destrambelhada, de vez em quando tinha uns surtos de “vou levar a vida a sério”, mas bem responsável pra várias coisas. Tanto que formou, já dando aulas e fazendo mestrado, foi convidada pra dar aulas no Pitágoras do Japão, olha que chique. Ficou lá dois anos, voltou e agora está às voltas com preparativos do casamento, término de mestrado e começo de doutorado. Nessa volta, fui arrumar uma república pra morar e caí justamente na mesma casa que a Louise. A Louise é magra, e agora com as tecnologias recentes, tem cabelo liso. Mas vocês não precisam odiá-la, ela é muito legal. Quando conheci a Lu, ela era um poço de insensibilidade. Quando formei e fui embora, ela ainda era um poço de insensibilidade. Mas agora que é uma mulher séria, engenheira civil mega responsável e tinha de tudo pra endurecer mais ainda, arrumou um namorado que fez a vida dela cor de rosa, e semana passada até recebi fotinhas românticas de aniversário de namoro. Das fotos, concluí o seguinte: o amor faz bem demais. Ela tá até mais bonita... rs...
Quando morava nessa república com a Louise, um fim de semana prolongado Laeticia resolveu ir pra minha casa. Poucas horas antes do ônibus, ela me liga. “Pode levar uma amiga?”. Uai, pode. Aparece na rodoviária com a Carla. Meu Deus, loucura, loucura, loucura. Empatei a noite da Carla toda (“Agroboy? Agroboy não pode!”), nos divertimos horrores em três dias, a vegetariana passou mal de tanta picanha que comeu, e emendamos festa em festa. Foi muito engraçado.
Mudando dessa república, passei por mil outras, inclusive uma onde eu tinha um quarto enorme. Resolvi então arrumar alguém pra dividir comigo. Fiquei sabendo de uma medrosa, amiga de uma amiga, que estava precisando mudar mas estava querendo dividir quarto, porque tinha medo de dormir sozinha até em Viçosa, rs. Aí lá veio Flavinha morar comigo. Flavinha é aquele tipo doce... é pedagoga, trabalha com criancinhas, toma Fanta Uva e é romântica até não poder. Eu vivia sendo abordada por gatinhos nas festas da faculdade, e quando eu estava me achando, eles falavam “você é amiga da Flavinha da pedagogia? Me arruma o telefone dela?”. Sacanagem, né? Mas se na época eu não divulgava o telefone dela pra desconhecidos, não seria agora. Ela está namorando sério, acho que daqui a pouco entra na fase “vamos casar”...
Bom, em um desses Carnavais da vida com Laeticia, a gente costumava se refugiar debaixo das caixas de som. Aí a gente reparou que sempre tinha uma refugiada debaixo da mesma caixa de som. Era a Glícia. Sabe que amizade de Carnaval pode prestar? Já tem anos que a gente conhece. Ela já foi parar uma vez em Viçosa, já passamos vários Carnavais, ela ia direto lá pra casa uma época... E de vez em quando ainda dá vontade de tomar umas duas cervejas com ela.
A Sílvia que foi engraçado como eu conheci. Porque eu fiz capoeira com ela um tempo, mas a gente meio passava batida uma da outra. Só que quando Laeticia estava na faculdade, elas pegavam a mesma van. Foram ficando amigas, o pai dela é amigo da minha mãe, a mãe dela foi minha professora de inglês, a irmã dela estudou com Laeticia, os vínculos foram mais fortes e cá estamos nós. Firmes e fortes com nossa amizade. Sílvia estudou Filosofia, é culta demais, interessante demais e consegue conversar sobre cultura sem humilhar os pobres mortais que não sabem nada, de tanto que é natural pra ela isso tudo. Se algum dia no post dela ela recomendar um livro, corra pra ler!
As próximas meninas são da minha fase São José dos Campos. Fui morar com Milena no apartamento onde a Débora morava. Elas trabalharam juntas um tempo (são farmacêuticas) Eu e Milena temos muitas afinidades, rapidinho ficamos amigas, nos unimos contra todos os males em comum, começando pelos males SEM NOÇÃO, mas aí ela arrumou um emprego melhor e mudou de SJC. Aí a Débora, que ainda frequentava nossa casa bastante, foi de mudança pro sul, porque o marido dela passou em um concurso lá. Só que ela ainda tinha um trabalho pra terminar na empresa, e ficou uns dois meses sendo moradora avulsa na casa. Avulsa, porque a pobrezinha não tinha nem quarto nem cama, porque na hora de comparecer com as contas, ela não tinha nada de avulsa, rs... Mas passou rápido (pra gente, pra ela foi uma eternidade) e agora ela já está feliz da vida com o amor dela.
Antes da Débora ser nossa moradora avulsa, um dia uma das meninas chegou em casa dizendo que o orientador dela tinha pedido pra gente hospedar uma gaúcha que ia passar uma semana em SJC. Pode vir, nossa casa era igual coração de mãe. Aí chegou a Renata, bióloga, novinha demais e com uma filha já grandinha. Os olhos dela brilhavam falando da menina. Ela passou lá justamente a semana do meu aniversário e até contribuiu com a vaquinha do meu presente, rs. Na despedida, fez um super risoto de cogumelos que foi um sucesso (eu não como cogumelo, mas ela separou pra mim sem, e eu aprovei!) e a gente não perdeu contato mais, nem que seja só de vez em quando...
E a minha última aquisição foi a Paula. A Paula tem o mesmo orientador de uma amiga. Quando essa amiga foi fazer doutorado sanduíche, ele acomodou a Paula no lugar dela. Quando liberou a vaga que tinha junto, já dei meus jeitos de ir pra lá, pensando na volta da outra. Pois a Paula estar lá foi uma surpresa muito agradável, porque ficamos bem amigas, ela é uma gracinha, e está agora ocupando meu espaço na salinha, já que eu estou fora e nossa amiga voltou. Se eu voltar pra SJC quando sair daqui, gostaria que ela conseguisse pegar a vaga da outra que vai sair, pra gente poder dividir o espaço mais tempo!
Bom, agora me despeço prometendo que a partir do próximo post não vou escrever tanto assim, este aqui é exceção!
Cecilia (ou Sisa pros íntimos) tem 28 anos, é solteira por opção (dos outros) e, apesar de adorar rotina, nunca consegue parar em algum lugar. Promete tentar parar aqui toda sexta feira.
18 comentários:
Primeiro!!!
Nossa, tô adorando a vernissage, o blog já começou a todo vapor.
Já adicionei aos favoritos para ficar dando reload obsessivamente.
Sucesso pra vocês!
Isso tudo é rasgação de seda pra poder mandar na gente depois??
=)
Retificando, era CEM NOÇÃO, vulgo CN.
Que deus guarde com esmero a alma do falecido.
Muito bom Sisa!!!estou muito animada, não vejo a hora de chegar quinta-feira!
bjs
Sisa!
Que tudo nosso blog! Parabéns pelo "texto bíblico", ficou ótimo!
Agora deu frio na barriga: como vou acompanhar tantos talentos?
Espero que esta fase nova na vida de todas nós seja de grandes realizações e surpresas, como as amizades que certamente faremos!
Gostei muito do texto!
Bjs e abs.
Ai, que emoção ver nosso blog no ar!! Adorei o texto e tudo o mais! Tb vou dar reload obsessivamente hehe Vamos mostrar ao mundo a que viemos! Sucesso pra gente!! Beijos, meninas!
Tô orgulhoso das Sobrinhas e amigas das sobrinhas, hoje mulheres de, de repente 30...
Sucesso procês! Bjo.
Se as outras mulheres de quase 30 forem tão especiais como o pãozindiquejo n#1 do meu coração (Sisa, vulgo Cecília), vai ter homem se estapeando pra escrever aqui!
Grande beijo
Ola Sisa, li o blog hoje logo cedo e estou lendo agora de novo. Ficou muito legal e também fiquei feliz ao me "reconhecer" na sua mensagem, como a amiga que foi para o exterior e cedeu o lugar na sala para uma nova amiga, tanto pra mim quanto pra vc. Estou torcendo pelo sucesso do site, e pelo numero de acessos só no primeiro dia parece que vai mesmo bombar!! Bjs.
Eu sabia que meus frutos (ou seriam frutas?) ainda dariam o que falar. Esse blog vai encher as mães das balzacas de orgulho...
Muito bem começado mesmo. Sucesso na certa.
Oi Vivian!
Que bom que você veio nos visitar! Saiba que é um orgulho para mim saber que cultivamos uma amizade bacana, mesmo agora que estou tãããão longe rsrsrsrs!
Bjs e abs.
Só agora pude parar com calma e ler o texto todo. Estou orgulhosa de estar com vocês! Ri lendo tantas coisas legais... Esse blog vai ser um sucesso!
Nossa, amiga, que lindo! Tanto carinho, tanta gente legal!O texto ficou ótimo e aproveito para dizer que a Nandinha está com saudades de você, viu?! Me pergunta sempre qdo a tia Sisa volta de terras de Joaquim e Manuel!!!rsss...
Bjs.
Esse blog ficou bem melhor do que eu pensava!!! Amei os textos, dá até medo de escrever besteira depois de ler tanta coisa legal...rs
Sisa você é um fenômeno, só falta dizer que também canta e sapateia!!!
Parabéns, meninas, pelo blog!!! Linda a foto! Eu sou amiga da Paula (que disse que sou "culpada" por ela ter se viciado em blog!) e posso atestar que existem físicas gatinhas!!! E que, além de gatinhas, são espertas, inteligentes, espirituosas, divertidas e muitas outras coisas que contrariam o estereótipo "nerd" de quem faz Física!
Já gostei do primeiro texto e linkei vocês no meu blog, o Z de Zebra. (zdezebra.blogspot.com).
Seja bem vindas à blogosfera!!!
Abraços a todas.
Olá, Vívian!
Recebi o recado que você deu ao meu marido e quero deixar meu recado também.
Adorei o blog, apesar de já sentir os efeitos do “de repente 40”!Rs.
Sentir o amor como você sentiu é realmente delicioso mas a próxima vez que amar, tenha certeza que será ainda mais intenso e te fará mais feliz. Se não trouxer felicidade, não é amor (e para mim, o amor é via de mão dupla! Ambos felizes, cedendo, compartilhando). Seria utopia? Acho que não! Não nasce assim... A gente é que acredita e investe.
A vida é absolutamente deliciosa e a cada dia que passa tenho mais certeza de vale muito a pena. De repente 30! De repente, a vida!
Muito Sucesso!!!!!
Luiza
Adorei o texto, Ciça!!! As descrições são fantásticas! Estou achando muito legal participar do blog!
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