Ontem tive insônia, algo bastante comum em mim, na verdade não me incomoda, nem me chateia, mas esses momentos de expectativas antes do sono me fazem pensar muito, em tudo, nos amigos, nas cervejas, nas viagens, neles, às vezes nelas, e percebi que a insônia provoca em mim o sonhar acordada, eterno, sem fim. Em meio a tudo isso, realizei que uma coisa estava sempre presente, e não apenas nos sonhos, mas na minha vida, mesmo no silêncio, uma vez que pra mim o silêncio é uma pausa essencial para a música, e compreendi que esta maravilhosa invenção dos homens ou dos deuses faz parte de mim, de tudo em mim.
Quando saio com os amigos ela sempre me faz lembrar de algo, ou imaginar uma situação, muitas vezes distantes ou impossíveis, às vezes a emoção de sua beleza é tamanha que não consigo me conter e choro, por tudo, por estar viva, por estar ouvindo, por estar feliz e até triste também, por estar sonhando e acreditando que tudo é possível mesmo o impossível, em fim por senti-la, a música. Sem ela eu não seria ninguém.
“Eu sem você, Não sei nem porquê, Porque sem você, Não sei nem chorar, Sou chama sem luz, Jardim sem luar, Luar sem amor, Amor sem se dar. E eu sem você,
Sou só desamor, Sou barco sem mar, Sou campo sem flor, Tristeza que vai, Tristeza que vem, Sem você, meu amor, eu não sou ninguém.” (Samba em Prelúdio - Vinícius de Moraes)
Hoje Silvia escreve sem pseudônimo, pois está mais ela e menos os outros, talvez por que a música esteja cada vez mais presente em sua vida.
Quando saio com os amigos ela sempre me faz lembrar de algo, ou imaginar uma situação, muitas vezes distantes ou impossíveis, às vezes a emoção de sua beleza é tamanha que não consigo me conter e choro, por tudo, por estar viva, por estar ouvindo, por estar feliz e até triste também, por estar sonhando e acreditando que tudo é possível mesmo o impossível, em fim por senti-la, a música. Sem ela eu não seria ninguém.
“Eu sem você, Não sei nem porquê, Porque sem você, Não sei nem chorar, Sou chama sem luz, Jardim sem luar, Luar sem amor, Amor sem se dar. E eu sem você,
Sou só desamor, Sou barco sem mar, Sou campo sem flor, Tristeza que vai, Tristeza que vem, Sem você, meu amor, eu não sou ninguém.” (Samba em Prelúdio - Vinícius de Moraes)
Hoje Silvia escreve sem pseudônimo, pois está mais ela e menos os outros, talvez por que a música esteja cada vez mais presente em sua vida.
5 comentários:
Interessante pensar em aproveitar o tempo da insônia de forma produtiva, ao invés de ficar chateada e aí não conseguir dormir mesmo!
Quem sabe ainda não capto algo fundamental da minha essência perdido no turbilhão?
Vou tentar!
Com pseudônimo ou não, seus textos são muito bons, Silvia!
Beijos.
ai... seu texto é lindo! me identifiquei em absoluto! tb tenho insônia e tenho a música quase como oxigênio... beijo!
Oi Silvia!
Não tenho insônia, mas tenho a música como alimento. Adoro, adoro, adoro. Ótimo o seu texto.
Bjo
Oi Silvia...
Eu também gosto tanto de música que tenho uma certa frustração de não saber tocar nem campainha. Eu acho que ia ser muito feliz se conseguisse pelo menos batucar uma musiquinha na caixinha de fósforo... Música enche a vida da gente...
Bjs
às vezes (quase sempre) preciso mais de música do que de ar.
Lindo texto!
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