Há algum tempo venho pensando no que escrever para postar aqui. Mas a mesma idéia sempre vinha e como é um assunto doloroso, acabava não tendo coragem de sentar e escrever. Bom, desisti de tentar fugir. O meu primeiro texto no blog vai ser um tipo de catarse, mas prometo escrever outros mais lights.
Neste ano, no dia das mães, uma das mulheres de 30 que eu mais admiro passou para o outro plano, de onde, tenho certeza, está nos acompanhando.
Estou percebendo que esta fase na vida de uma mulher não é nada fácil, tudo passa a ser multivariado e exige mais do que achamos possível dar. Mas a Karen não achava. Nos últimos anos ela travou batalhas diárias contra o cancêr e, por mais que as pessoas ao seu redor tentassem evitar, eram batalhas solitárias, porque só ela sabia o que se passava lá dentro.
A Karen é, porque ela continua sendo no coração de todos que a conheceram, uma daquelas pessoas que a gente nunca esquece. Que transforma quem a conhece em uma pessoa melhor. Apesar de toda a dor, toda a luta, todo o sofrimento físico, ela animava a todos. Sempre gentil, preocupada com os outros mesmo em seus piores dias... ela atraía as pessoas boas, que faziam fila para visita-la no hospital, que lotavam sua casa nos finais de semana... mas além disso, ela passava pelas crises que todas nós estamos passando agora. Tinha uma expectativa utópica de como seria as vida aos trinta que não tinha se realizado completamente. Mas ela não desistiu... Cada conquista, cada dia vivido, cada palavra trocada com alguém era alimento para o espírito e renovação da esperança de que no dia seguinte ela conseguiria novamente. A Karen se foi, mas cada pessoa que a amou permanece com um pedacinho dela dentro de si.
Cada vez que eu chamo alguém de “meu bem” presto uma homenagem a ela, com sua gentileza que distribuía para todos.
Cada vez que lembro de agradecer por um novo dia, uma nova oportunidade, uma noite bem dormida ou simplesmente por estar viva, presto uma homenagem a ela, agradecendo por ter sido parte da minha vida.
Há muito mais para falar da Karen, assim como há muita coisa maravilhosa sobre as pessoas que lhe rodeiam e que você pode nem ter percebido.
É clichê, mas as pessoas realmente podem não estar aqui amanhã, pode ser tarde demais para dizer a alguém algo importante. Façam isso agora. Amem agora. Se amem agora. Aproveitem as pequenas coisas, porque a vida é assim: uma sucessão de recomeços, mas um final que certamente todos terão.
Neste ano, no dia das mães, uma das mulheres de 30 que eu mais admiro passou para o outro plano, de onde, tenho certeza, está nos acompanhando.
Estou percebendo que esta fase na vida de uma mulher não é nada fácil, tudo passa a ser multivariado e exige mais do que achamos possível dar. Mas a Karen não achava. Nos últimos anos ela travou batalhas diárias contra o cancêr e, por mais que as pessoas ao seu redor tentassem evitar, eram batalhas solitárias, porque só ela sabia o que se passava lá dentro.
A Karen é, porque ela continua sendo no coração de todos que a conheceram, uma daquelas pessoas que a gente nunca esquece. Que transforma quem a conhece em uma pessoa melhor. Apesar de toda a dor, toda a luta, todo o sofrimento físico, ela animava a todos. Sempre gentil, preocupada com os outros mesmo em seus piores dias... ela atraía as pessoas boas, que faziam fila para visita-la no hospital, que lotavam sua casa nos finais de semana... mas além disso, ela passava pelas crises que todas nós estamos passando agora. Tinha uma expectativa utópica de como seria as vida aos trinta que não tinha se realizado completamente. Mas ela não desistiu... Cada conquista, cada dia vivido, cada palavra trocada com alguém era alimento para o espírito e renovação da esperança de que no dia seguinte ela conseguiria novamente. A Karen se foi, mas cada pessoa que a amou permanece com um pedacinho dela dentro de si.
Cada vez que eu chamo alguém de “meu bem” presto uma homenagem a ela, com sua gentileza que distribuía para todos.
Cada vez que lembro de agradecer por um novo dia, uma nova oportunidade, uma noite bem dormida ou simplesmente por estar viva, presto uma homenagem a ela, agradecendo por ter sido parte da minha vida.
Há muito mais para falar da Karen, assim como há muita coisa maravilhosa sobre as pessoas que lhe rodeiam e que você pode nem ter percebido.
É clichê, mas as pessoas realmente podem não estar aqui amanhã, pode ser tarde demais para dizer a alguém algo importante. Façam isso agora. Amem agora. Se amem agora. Aproveitem as pequenas coisas, porque a vida é assim: uma sucessão de recomeços, mas um final que certamente todos terão.
Renata, uma mulher muito grata por ter um anjo maravilhoso em sua vida!
6 comentários:
Só este post já vale como uma homenagem maravilhosa!
Parabéns pelo novo visual do blog. Ficou ainda mais bonito!
Beijoca e bom feriado!
Renata...
Seu texto é muito comovente. Triste, evidentemente, mas cheio de uma tristeza boa (se é que se pode defini-la assim), que guarda saudade, boas lembranças e não amargura.
Que este anjo maravilhoso esteja sempre em sua vida!
Parabéns pela homenagem a sua amiga e pela estréia.
Renata,
como já te disse por mail, este texto é lindo, comovente, exalando sentimento. Estreou com chave de ouro, uma homenagem linda pra uma amiga tão especial que marcou sua vida assim... Beijos
sm, ainda escolheremos entre este layout e um outro, também lindo, ambos criados pela Mariana. Aquele rosa era mesmo pra não estrear totalmente básico. Que com que você gostou!
A vida fica bem mais completa quando encontramos esses anjos, não fica?
A marca que ela deixou nos mostra que provavelmente sua missão foi cumprida...
pelo menos eu prefiro acreditar que sim...
Renata, você falou bem quando disse que "seu anjo ainda é". Eu tive (tenho) uns poucos na minha vida, mas eles não vão embora, de vez em quando vêm nos visitar e deixam seu perfume, seu riso. É muito bom ter anjos!
Estes anjos vêm e vão, Renata. Já vi um anjo assim ir embora da minha vida. E sei que dói. Mas outros anjos ficam e essa sua "anja" tá por aí sim, só que agora a gente não pode mais ver. Mas sentir pode.
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