A inocência estampada nos olhos:
Vocês devem se lembrar como era. A espera pelo presente de Natal, o medo das histórias de terror, a alegria e a fascinação pelos contos de fada, a certeza de que promessa feita era promessa cumprida.
O tempo que sobrava:
Acordar quando o corpo acordava, assistir TV, estudar, brincar, sonhar e ainda achar que este dia não acaba nunca.
A memória, nossa aliada:
Das coisas que eu tinha e perdi, a memória é o que mais me faz falta. Lembra como era se lembrar das coisas sem precisar anotar?
A fé nas pessoas:
Não sei ao certo se me lembro como era acreditar nas pessoas, mas tenho a impressão de que a sensação era boa.
A paixão da semana:
Naturalmente como o dia durava muito mais, as coisas que aconteciam na minha vida tinham outra intensidade. Era quase como aquela frase do Renato: "Quando eu lhe dizia eu me apaixono todo dia..."
A certeza do destino e do futuro:
Quando foi que tudo se tornou tão incerto e turvo? De onde veio essa nuvem cinza que chegou tão de repente? Onde foi que eu me perdi daquilo que era certo que eu me tornaria?
O medo de envelhecer:
Algum tempo atrás até a palavra envelhecer era assustadora. Não sei exatamente quando aconteceu, mas o fato é que este medo ficou para trás igualmente de repente. Acho que está lá atrás, no armário, fazendo companhia ao meu medo do bicho papão, da Cuca e daquela bruxa que era madrasta da Branca de Neve.
Milena é uma mulher que tem saudades de algumas coisas que ficam para trás. Escreve aqui às sextas.
Vocês devem se lembrar como era. A espera pelo presente de Natal, o medo das histórias de terror, a alegria e a fascinação pelos contos de fada, a certeza de que promessa feita era promessa cumprida.
O tempo que sobrava:
Acordar quando o corpo acordava, assistir TV, estudar, brincar, sonhar e ainda achar que este dia não acaba nunca.
A memória, nossa aliada:
Das coisas que eu tinha e perdi, a memória é o que mais me faz falta. Lembra como era se lembrar das coisas sem precisar anotar?
A fé nas pessoas:
Não sei ao certo se me lembro como era acreditar nas pessoas, mas tenho a impressão de que a sensação era boa.
A paixão da semana:
Naturalmente como o dia durava muito mais, as coisas que aconteciam na minha vida tinham outra intensidade. Era quase como aquela frase do Renato: "Quando eu lhe dizia eu me apaixono todo dia..."
A certeza do destino e do futuro:
Quando foi que tudo se tornou tão incerto e turvo? De onde veio essa nuvem cinza que chegou tão de repente? Onde foi que eu me perdi daquilo que era certo que eu me tornaria?
O medo de envelhecer:
Algum tempo atrás até a palavra envelhecer era assustadora. Não sei exatamente quando aconteceu, mas o fato é que este medo ficou para trás igualmente de repente. Acho que está lá atrás, no armário, fazendo companhia ao meu medo do bicho papão, da Cuca e daquela bruxa que era madrasta da Branca de Neve.
Milena é uma mulher que tem saudades de algumas coisas que ficam para trás. Escreve aqui às sextas.
5 comentários:
A saudade faz parte da condição humana. Já que por melhor q seja, nada dura para sempre. Porém as coisas duram o suficiente para se tornarem inesquecíveis...Amei o texto, Mi. Beijos, e boas lembranças...
Disso tudo que você falou, eu sinto muita falta da certeza do futuro. Sim, parece que foi ontem mas mesmo assim eu sou da época que estudar era praticamente a garantia de um futuro decente. E de tudo que você falou, o que menos fez falta na minha vida foi o medo de envelhecer. Nunca tive. Quando percebi que estava envelhecendo já tinha amadurecido o suficiente pra saber que isso não era problema. Mas de qualquer forma é bom constatar que no meu presente não tem lugar pra isso. Bj.
é mi...
a gente costuma deixar pra trás mais coisas do que se imagina.
bjs
Tempo sobrando? Meu Deus, que saudades!! Ultimamente eu tô quase igual à Fafá: 24 horas non stop.
Também sinto falta de muita coisa, Milena, mas duas delas me deixam louca: o dia que parece ter 12 horas e a memória, a danadinha falha mais que carro com vela suja rsrs!
Beijos.
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