Vivemos em tempos em que a comunicação está em todos os lugares e em todas as coisas. Ela é acelerada, e não mais demoramos a receber notícias, como era na época em que não havia avião, não havia telefone, não havia rádio, nem computador, nem televisão, celular, então, nem pensar! Os meios de comunicação de nossa época superam a imaginação de qualquer Júlio Verne, e vai bem além dos melhores livros e filmes de ficção científica do século XX.
Entretanto, a rapidez das mudanças tecnológicas não nos deu tempo para nos acostumarmos a elas e a sabermos usa-las com prudência. Exemplo disso é como nos tornamos vulgares ao expormos nossas vidas, nossas intimidades nesses meios de comunicação. Nenhum filme pornográfico é mais vulgar do que os relatos que assistimos pela televisão sobre a vida íntima de famosos ou de pessoas comuns que aparecem em tais programas para contarem sua vida sexual com seus parceiros. Pior ainda foi como muitas pessoas passaram a usar a internet para se exibirem, como uma vitrine. Prostituição é profissão, e muitas das pessoas que levam essa vida não tiveram outra escolha. Já as imagens e vídeos da internet são piores. São pessoas que querem se expor. E elas nem percebem que, se expondo assim, atraem a atenção de pessoas que agem de má fé, de criminosos mesmo. Tanta gente é vítima de crime pela internet porque se expôs demais, se vulgarizou, contou e mostrou toda a sua intimidade nos sites, blogs, orkuts, etc. A vontade de serem vistas, de contarem suas vidas, de desabafarem para o mundo, e até de se vingarem de algum ex-amor tornou essas pessoas vulgares.
É doloroso perceber que, quanto mais nos expomos, mais sozinhos estamos. Contar seus problemas e suas intimidades para o grande público pode ter virado moda, até cultura, mas não contribuiu para aproximar as pessoas como era o propósito dos meios de comunicação.
Aprendemos a expor nossos problemas, mas não a resolvê-los. Hoje todo mundo mete a colher em briga de marido e mulher. Aliás, as brigas de marido e mulher são compartilhadas para o mundo pelos programas de televisão, e eles não se entendem mais. Vale mais o show do que a reconciliação. Os quinze minutos de fama mostrando os podres de cada parceiro valem mais do que todos os momentos bons, tudo o que passaram juntos, mais do que a união.
Será que o preço pela modernidade é a solidão diante de todos?
Entretanto, a rapidez das mudanças tecnológicas não nos deu tempo para nos acostumarmos a elas e a sabermos usa-las com prudência. Exemplo disso é como nos tornamos vulgares ao expormos nossas vidas, nossas intimidades nesses meios de comunicação. Nenhum filme pornográfico é mais vulgar do que os relatos que assistimos pela televisão sobre a vida íntima de famosos ou de pessoas comuns que aparecem em tais programas para contarem sua vida sexual com seus parceiros. Pior ainda foi como muitas pessoas passaram a usar a internet para se exibirem, como uma vitrine. Prostituição é profissão, e muitas das pessoas que levam essa vida não tiveram outra escolha. Já as imagens e vídeos da internet são piores. São pessoas que querem se expor. E elas nem percebem que, se expondo assim, atraem a atenção de pessoas que agem de má fé, de criminosos mesmo. Tanta gente é vítima de crime pela internet porque se expôs demais, se vulgarizou, contou e mostrou toda a sua intimidade nos sites, blogs, orkuts, etc. A vontade de serem vistas, de contarem suas vidas, de desabafarem para o mundo, e até de se vingarem de algum ex-amor tornou essas pessoas vulgares.
É doloroso perceber que, quanto mais nos expomos, mais sozinhos estamos. Contar seus problemas e suas intimidades para o grande público pode ter virado moda, até cultura, mas não contribuiu para aproximar as pessoas como era o propósito dos meios de comunicação.
Aprendemos a expor nossos problemas, mas não a resolvê-los. Hoje todo mundo mete a colher em briga de marido e mulher. Aliás, as brigas de marido e mulher são compartilhadas para o mundo pelos programas de televisão, e eles não se entendem mais. Vale mais o show do que a reconciliação. Os quinze minutos de fama mostrando os podres de cada parceiro valem mais do que todos os momentos bons, tudo o que passaram juntos, mais do que a união.
Será que o preço pela modernidade é a solidão diante de todos?
Tania adora as novas tecnologias, mas é paranóica e tem medo e horror de superexposição. Ela acredita que roupa suja se lava em casa, e concorda com a música da Dalva de Oliveira de que “seu mal é comentar o passado/ninguém precisa saber o que houve entre nós dois”.
4 comentários:
TÂnia,
A-DO-REI seu texto. Concordo plenamente com você!
Realmente é muito triste perceber que o problema não é o desenvolvimento, a tecnologia (também sou fascinada por eles), e sim o mau uso que o homem faz de ambos...
Beijos.
Oi, Tânia, adorei tb. Eu, apesar de não saber mesmo nem manter o blog no ar sem fazer alguma caca na configuração, adoro skype, web cam, ipod, smart phones, notebooks, e por aí vai. A tecnologia pa mim é e sempre será uma forma de otimizar meu tempo no trabalho e no estudo justamente pra poder ficar mais tempo com as pessoas que eu amo. Quando a gente fraciona bem o tempo, nunca falta hora pra curtir um amigo. Pena que não é todo mundo que vê a tecnologia por este prisma. Tem gente que gosta mesmo de se exibir. Querem chamar a atenção da mídia a qualquer custo e caem na vulgaridade. Acho que isto sim é o reflexo da solidão. Pessoas que se sentem amadas não têm necessidade de se expor dessa forma anti salutar.
Em tmepo: não é anti salutar. É pouco salutar que eu quis dizer.
Oi Tania,
Eu gosto de por exemplo escrever no meu blog (que anda mega desatualizado) ou mesmo fuçar um pouco no orkut. Muita gente me pergunta por que eu não encho os dois de fotos. Nada em especial, só acho desconfortável que eu não tenha controle sobre quem vê essas minhas intimidades, rs. Mesmo que sejam apenas fotos de passeios. Mas tem gente que gosta, realmente não dá pra entender.
Bj
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