Será que deveríamos sempre andar na linha;
fazer o esperado, cumprir o prometido e, de preferência, atender as expectativas?
Tomar banho todos os dias, ir ao trabalho, atingir suas metas, comer moderadamente e, finalmente, retornar ao lar; sem nenhum dano ou delito, marcas ou roxos, simplesmente, intacta?
Esperar que ele tome as atitudes primeiro, que te ligue e te convide, que pague a conta, se é que isso ainda existe – diga-se de passagem, existe – e, ainda, que seja gentil, te ligue no dia seguinte, e nos outros seguintes também, e se apaixone instantaneamente.
Será que a idéia é buscar a justa medida, o caminho do meio onde você é uma pessoa equilibrada, daquelas que pensam antes de agir e, de preferência não tem apego as coisas materiais?
Ou seria melhor se fizéssemos tudo ao contrário,
ligar para o trabalho com a desculpa esfarrapada de que ficou doente, bateu o carro ou, ainda, alguém da sua família que já morreu há muito tempo, de uma hora pra outra, morre de novo;
permanecer a manhã toda na cama, lendo e tomando café com leite, sem escovar os dentes, sem tomar banho, e, pra completar, almoçar de pijama, pra só depois, pensar em realizar a higiene apropriada;
sair de casa sem avisar ninguém, não refletir, ligar, escrever, tomar uma cerveja às três da tarde, de uma segunda, matar as aulas, não ir dar aula;
ser irresponsável, sem machucar ninguém é claro;
ser impulsiva; correr, literalmente, atrás dos seus sonhos, mesmo aqueles mais distantes, que, invariavelmente, envolvem outras pessoas e por isso estão longe do que você gostaria;
beijar na boca, distribuir atenção;
não pentear o cabelo, não olhar no espelho, não combinar a roupa;
ir a lugares desconhecidos, sem se preocupar se terá uma amiga com você ou não, simplesmente ir.
Em fim, decidir.
fazer o esperado, cumprir o prometido e, de preferência, atender as expectativas?
Tomar banho todos os dias, ir ao trabalho, atingir suas metas, comer moderadamente e, finalmente, retornar ao lar; sem nenhum dano ou delito, marcas ou roxos, simplesmente, intacta?
Esperar que ele tome as atitudes primeiro, que te ligue e te convide, que pague a conta, se é que isso ainda existe – diga-se de passagem, existe – e, ainda, que seja gentil, te ligue no dia seguinte, e nos outros seguintes também, e se apaixone instantaneamente.
Será que a idéia é buscar a justa medida, o caminho do meio onde você é uma pessoa equilibrada, daquelas que pensam antes de agir e, de preferência não tem apego as coisas materiais?
Ou seria melhor se fizéssemos tudo ao contrário,
ligar para o trabalho com a desculpa esfarrapada de que ficou doente, bateu o carro ou, ainda, alguém da sua família que já morreu há muito tempo, de uma hora pra outra, morre de novo;
permanecer a manhã toda na cama, lendo e tomando café com leite, sem escovar os dentes, sem tomar banho, e, pra completar, almoçar de pijama, pra só depois, pensar em realizar a higiene apropriada;
sair de casa sem avisar ninguém, não refletir, ligar, escrever, tomar uma cerveja às três da tarde, de uma segunda, matar as aulas, não ir dar aula;
ser irresponsável, sem machucar ninguém é claro;
ser impulsiva; correr, literalmente, atrás dos seus sonhos, mesmo aqueles mais distantes, que, invariavelmente, envolvem outras pessoas e por isso estão longe do que você gostaria;
beijar na boca, distribuir atenção;
não pentear o cabelo, não olhar no espelho, não combinar a roupa;
ir a lugares desconhecidos, sem se preocupar se terá uma amiga com você ou não, simplesmente ir.
Em fim, decidir.
É realmente fato, viver dá um trabalho retado. Silvia.
5 comentários:
Tem certeza que você não tem um chip implantado no meu cérebro que relatou tudo isso, Silvia rsrs? Nossa, como eu me identifiquei com todas as questões, impressionante!
Uma das chaves para viver e ser feliz com a vida que tem, é não se arrepender de nada que não tenha feito, pelo menos para mim. Cada "será?" que aparecer, significa que restou uma dúvida, que pode consumir você! Como o tempo não volta atrás, a dica é arriscar (com segurança) e não deixar nada atormentando as idéias.
Estou tentando exercer este estilo de vida mais flexível, mas é diícil...
Parabéns!
Beijos.
nossa... achei esse texto fantáaaaastico!!! tudo a ver com meu momento de vida de agora, sabe como? hahahah adorei! beijos...
Eu fico com a primeira parte, de preferência com a higiene apropriada!
Engraçado compo decisões bestas a gente toma toda hora e na hora de tomar decisão séria a gente amarela, né? Acho que ainda estou amarela...
Ei, Sílvia!
ADOREI o seu texto!!! As questõe que você colocou me remeteram ao texto da Paula a respeito de sermos passageiros ou motoristas de nossas vidas. Pegar carona de vez em quando é muito bom!!! Por que estar sempre no comando?! Nem sempre dá e nem sempre é bom. "Deixa a vida me levar, vida leva eu..."
Um grande abraço,
Vanessa.
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