Na verdade, não consigo fechar um diagnóstico sobre a impulsividade.
Sei que às vezes a reação ao impulso é desagradável e poderia ser evitada pelo “pensar” antes da ação; sei que às vezes a reação é deveras interessante e a reação só existiu por causa da ação, e a ação só existiu porque não se queimou fosfato...
Fato é que de uns tempos pra cá a impulsividade vem me tomando de assalto mais do que o que eu achava que era o meu normal, e olha que já não era pouco.
Aí parei para pensar o porquê disso e mais uma vez cheguei a conclusão nenhuma. Seria para agitar as situações de monotonia? Seriam hormônios absolutamente enlouquecidos? Seria pura preguiça de pensar? (obs: essa é a hipótese que eu acredito menos, mas vá lá, é uma hipótese...). Seria simplesmente por que é a única forma que se consegue sair da inércia frente a uma situação?
Não é raro ver as divagações sobre a impulsividade acompanhadas de análises de maturidade. Nem sempre consigo fazer o link.
É preciso um bocado (muitas vezes um bocado bem servido) de imaturidade para se permitir arriscar, não pensar nem se a conseqüência poderá ser boa ou ruim, simplesmente fazer. Mas às vezes acho que é preciso muita maturidade para manter a impulsividade além da adolescência, porque é preciso maturidade para lidar com o que pode vir como conseqüência, e talvez o inconsciente coloque o agente nessa posição de impulsivo, pois a maturidade existe ali para bancar o preço da impulsividade (não se trata de uma análise psicológica profunda, não me cabe esse papel, é apenas uma divagação).
Enfim, diante desse não fechar etiologia e diagnóstico de benigna ou maligna para a impulsividade, continuo com a minha, até porque não é coisa que eu escolha ligar um botãozinho e “Agora não sou mais impulsiva. Racionalizo tudo.”
Sei que às vezes a reação ao impulso é desagradável e poderia ser evitada pelo “pensar” antes da ação; sei que às vezes a reação é deveras interessante e a reação só existiu por causa da ação, e a ação só existiu porque não se queimou fosfato...
Fato é que de uns tempos pra cá a impulsividade vem me tomando de assalto mais do que o que eu achava que era o meu normal, e olha que já não era pouco.
Aí parei para pensar o porquê disso e mais uma vez cheguei a conclusão nenhuma. Seria para agitar as situações de monotonia? Seriam hormônios absolutamente enlouquecidos? Seria pura preguiça de pensar? (obs: essa é a hipótese que eu acredito menos, mas vá lá, é uma hipótese...). Seria simplesmente por que é a única forma que se consegue sair da inércia frente a uma situação?
Não é raro ver as divagações sobre a impulsividade acompanhadas de análises de maturidade. Nem sempre consigo fazer o link.
É preciso um bocado (muitas vezes um bocado bem servido) de imaturidade para se permitir arriscar, não pensar nem se a conseqüência poderá ser boa ou ruim, simplesmente fazer. Mas às vezes acho que é preciso muita maturidade para manter a impulsividade além da adolescência, porque é preciso maturidade para lidar com o que pode vir como conseqüência, e talvez o inconsciente coloque o agente nessa posição de impulsivo, pois a maturidade existe ali para bancar o preço da impulsividade (não se trata de uma análise psicológica profunda, não me cabe esse papel, é apenas uma divagação).
Enfim, diante desse não fechar etiologia e diagnóstico de benigna ou maligna para a impulsividade, continuo com a minha, até porque não é coisa que eu escolha ligar um botãozinho e “Agora não sou mais impulsiva. Racionalizo tudo.”
Glícia se joga e acredita...
6 comentários:
Oi Glicia,
Eu sempre fui muito impulsiva. Mas de uns tempos pra cá eu tenho mudado. Acho que a maturidade não ensina a gente lidar com as consequências, permitindo esses arroubos. Mas acho que depois de tomar algumas vezes na cara as consequências de agir sem pensar a gente cria sim bastante maturidade e consegue, na maior parte das vezes, colocar a cabeça pra trabalhar antes da boca (ou, em alguns casos extremos, a mão).
Bjs
Realmente, assim como vc,também não consigo fazer um paralelo, ou uma ligação razoável entre impulsividade e maturidade, principalmente por que em algumas situações fico doida pra ter 70 anos e poder ter as atitudes que eu bem entender e as pessoas falarem apenas, "coitada está esclerosada", quando na verdade vou estar é feliz da vida por que ninguem vai encher meu saco se eu der uma de doida. Como ainda não tenho 70, tento dar uma de equilibrada, mas sei que não engano muito bem, ainda mais por que eu adoro pular de cabeça, mesmo quando a piscina está vazia, principalmente em relacionamentos e sinceramente, acho muito bom ser assim. Beijos, Silvia.
Oi Glicia,
Eu também sempre fui muito impulsiva, hoje em dia acho que estou mais calma, mas ainda levo um pouco da fama de outros tempos...
Não que tenha ficado totalmente zen, ainda dou as minhas mancadas, quando vi já falei, fazer o que? Concordo com a Sisa, também já levei tantas na cara que agora na maioria das vezes a cabeça trabalha antes da boca.
Bj!
Ai meninas, eu não sou assim não... Eu gostaria muito de ser mais impulsiva, Glícia, mas acho que a inércia é maior aqui para minhas bandas rs.
Admiro muito quem é assim, mas não consigo.
A propósito, adora esta frase sua "Se joga e acredita" rsrs.
Beijos.
Eu vou falar uma coisa, viu. Se tem uma característica minha é a tal da impulsividade. Até que disfarço bem, mas no fundo sou uma taurina de raça!
Já fui mais impulsiva, hoje consigo pensar 2 vezes antes de me jogar e acreditar. Creio que quem tem essa característica não a perde. Pode até exercê-la com menos frequência, mas toma gosto por se jogar.
Beijos
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