Meu último final de semana foi tipicamente um final de semana daqueles, completamente fora do planejado, o que me irrita bastante. Antecedente ao aniversário do meu marido (na segunda), eu tinha mil planos! Só que eu e meus planos não contávamos com o meu trabalho de Algoritmo Genético (disciplina em curso no doutorado)... Gerar este algoritmo foi assim uma história sem fim: nunca dava certo, nunca acabava e o final de semana escorrendo por entre meus dedos; justamente aquele que eu vinha planejando há algum tempo.
Eu passei sábado e domingo me dividindo entre o computador e a cozinha (pelo menos o bolo que faço para ele comemorar com os colegas na empresa todo ano eu não podia deixar de fazer...). Entre um rolinho de chocolate para enfeitar o bolo e uma população que não gerava bons resultados no meu algoritmo, olhei para o meu marido sentado no sofá assistindo a um jogo e pairou uma dúvida sobre mim: se o doutorado for todo assim, será que ele suporta, será que nós suportamos?
Eu estava aborrecida porque não gosto de emendar uma semana na outra sem dar folga para minha cabeça, detesto fazer planejamento que não se cumpre e aquela dúvida martelando, martelando, martelando em meu pensamento, o que me deixou muito mal. Foi aí que olhei novamente para aquela pessoa, ali do meu lado, de castigo em casa comigo e ainda assim tentando entender o meu problema para poder me ajudar. Foi o empenho dele, as mil idéias que teve para tentar me tirar do atoleiro, mesmo em um assunto tão desconhecido para ele, que me levaram a pensar “Nós podemos sim superar juntos o meu doutorado”.
O que não tinha remédio, remediado estava, certo? Não havia como recuperar o final de semana... Mas sabe que ele não foi de todo perdido? Foi estressante, sem dúvida, mas neste momento difícil, acabamos nos fortalecendo. Vi que temos amor de sobra para abdicar do outro algumas vezes e ainda assim nos amarmos de verdade, porque somos amigos, companheiros, parceiros, respeitamos um ao outro e nos incentivamos a sempre lutar por um ideal, a buscar o sonho sonhado, mesmo que ao coadjuvante (ora eu ora ele) custe caro.
E o aniversário, como ficou? Por sorte, na segunda-feira conseguimos um pegar um cineminha e o feriado está aí, para eu me redimir de todas as minhas ausências! Se o doutorado será fácil a partir de agora? Certamente não (muitas situações parecidas ainda acontecerão), porém trago em mim outra certeza: a dois, qualquer caminho é trilhado melhor!
Até a próxima!
Paula tinha motivos para estar estressada, mas encontrou em seu marido a paz e a certeza de que no final tudo se acerta! Está mais apaixonada por ele ainda, se é que é possível! Escreve aqui toda quarta-feira.
Eu passei sábado e domingo me dividindo entre o computador e a cozinha (pelo menos o bolo que faço para ele comemorar com os colegas na empresa todo ano eu não podia deixar de fazer...). Entre um rolinho de chocolate para enfeitar o bolo e uma população que não gerava bons resultados no meu algoritmo, olhei para o meu marido sentado no sofá assistindo a um jogo e pairou uma dúvida sobre mim: se o doutorado for todo assim, será que ele suporta, será que nós suportamos?
Eu estava aborrecida porque não gosto de emendar uma semana na outra sem dar folga para minha cabeça, detesto fazer planejamento que não se cumpre e aquela dúvida martelando, martelando, martelando em meu pensamento, o que me deixou muito mal. Foi aí que olhei novamente para aquela pessoa, ali do meu lado, de castigo em casa comigo e ainda assim tentando entender o meu problema para poder me ajudar. Foi o empenho dele, as mil idéias que teve para tentar me tirar do atoleiro, mesmo em um assunto tão desconhecido para ele, que me levaram a pensar “Nós podemos sim superar juntos o meu doutorado”.
O que não tinha remédio, remediado estava, certo? Não havia como recuperar o final de semana... Mas sabe que ele não foi de todo perdido? Foi estressante, sem dúvida, mas neste momento difícil, acabamos nos fortalecendo. Vi que temos amor de sobra para abdicar do outro algumas vezes e ainda assim nos amarmos de verdade, porque somos amigos, companheiros, parceiros, respeitamos um ao outro e nos incentivamos a sempre lutar por um ideal, a buscar o sonho sonhado, mesmo que ao coadjuvante (ora eu ora ele) custe caro.
E o aniversário, como ficou? Por sorte, na segunda-feira conseguimos um pegar um cineminha e o feriado está aí, para eu me redimir de todas as minhas ausências! Se o doutorado será fácil a partir de agora? Certamente não (muitas situações parecidas ainda acontecerão), porém trago em mim outra certeza: a dois, qualquer caminho é trilhado melhor!
Até a próxima!
Paula tinha motivos para estar estressada, mas encontrou em seu marido a paz e a certeza de que no final tudo se acerta! Está mais apaixonada por ele ainda, se é que é possível! Escreve aqui toda quarta-feira.
10 comentários:
Paula, eu normalmente espero alguém comentar, mas algumas vezes eu não resisto. Quando li seu texto fiquei pensando será que um dia vou ter isso. Quando arrumei um namorado também acadêmico achei que seria pra sempre, porque haveria a compreensão desses momentos loucos que a gente passa. Depois do meu surto na época da defesa do mestrado (que fiquei inclusive mais de 1 mês tomando sossega leão pra me ajudar a lidar com aquilo + orientador psycho), tive certeza que ele me suportaria nas piores condições de temperatura e pressão. Quando ele entendeu que eu precisava passar um ano longe, tive a certeza que era pra sempre. Infelizmente embora a pior parte (a racional) tenha saído perfeita, alguma coisa morreu no caminho e eu ainda me pego pensando onde eu estava que não vi, e quando acordei estava tentando regar e adubar uma planta que estava morta fazia tempo, só eu que não percebia. Sorte de vocês terem um ao outro. Beijos.
Oi Paula,
Confesso que, como a Cecilia, depois de ler seu texto fiquei pensando se terei isso algum dia tb...confesso tb que deu uma pontinha de inveja, de ter alguem ao lado, em qualquer situaçao, e mesmo nas dificies, saber que ele está ali, do ladinho, dando força e compreensao. Mas o meu dia e o da Cecilia ainda chegará...Bjs
Olha que situação de fds... Parabens para vcs dois!!! Pois é na dificuldade que a gente percebe o qto o amor existe!!!! Muitas, muitas felicidades para vcs!!! Beijinhos
Olá mocinha.
como você sabe, normalmente eu leio os seus textos mas não faço comentários, mas hoje eu resolvi escrever uma coisinha.
Com confiança, apoio, companheirismo e respeito mútuo: amor; tudo se resolve e caminha bem. Dificuldades sempre aparecerão, nós temos apenas que saber driblá-las.
Beijinhos,
Luis Claudio
Parabéns pela relação de amor, respeito e compreensão que vcs conquistaram. Ter um lar onde se encontra a paz é o que a gente precisa para viver bem.
bjs
Aline Bahiense
Já falei em algum lugar que eu AMO quando os maridinhos comentam? rs
28 tipos de inveja do lado de cá.
só tenho a declarar que isso é realmente demais =)
Paula,
Vivi uma história parecida, mas foi ao contrário, meu marido pirou na época da defesa do doutorado e depois tudo se resolveu! Certamente outros momentos como este virão, como por exemplo o estress de prestar um concurso (etapa depois do doutorado),mas com amor e paciência tudo se resolve. Temos que agradecer a Deus por termos pessoas tão especiais ao nosso lado.
bjs
Oi Paula.
Me deu uma sensação muito boa ler seu texto dessa semana!
Eu tenho a alegria de conhecer vocês dois, e fui testemunha de alguns momentos felizes desse relacionamento. Fico muito feliz em ver a forma madura, honesta e consciente com a qual vocês tratam à união de vocês! Parabéns! E um beijinho!
Paula,
Como sempre digo. Minha bandeira é o Amor. Ele nos dá paciência, tolerância e serenidade para enfrentar muitas situações. E que bom que vcs dois estão enfrentando esse momento estressante com carinho, companheirismo. Que o Amor de vcs se fortaleça mais em cada situação atípica!
Bjos!
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