Tenho sempre muitas dúvidas e muitas expectativas; fico me perguntando por que não conseguimos prever exatamente as nossas reações e as dos outros, por que nos arrependemos sempre depois de alguma frase que não deveríamos ter dito, ou de algo que não deveríamos ter feito, seria tão bom se conseguíssemos nos arrepender antes de fazer e, assim, simplesmente, não faríamos, não magoaríamos ninguém ingenuamente ou sem querer; mas nem sempre conseguimos nos deter e apenas vamos em frente, às vezes, pedindo desculpas.
É estranho o sentimento após esses atos, muitas vezes impensados, outras extenuantemente analisados, refletidos e, ainda assim conseguem provocar as reações mais diversas. Usualmente imagino a cena dezenas de vezes novamente, de trás pra frente de frente pra trás, com modificações, aprimoramentos - ah se tivesse ficado de boca fechada!, se não tivesse ligado de novo!, se não tivesse tentado!, etc, etc, etc – e sinto que retorno com freqüência a esse lugar que já me é comum, o muro das lamentações, mas sinto também, talvez como uma forma de amenizar a situação, que eu sou assim mesmo, que as pessoas que gostam de mim me entendem, me compreendem e sabem que não fiz por mal e, apesar de realmente me sentir convencida disso uma vozinha lá no fundo me pergunta: será?
De qualquer maneira, a impulsividade nem sempre pode ser controlada, nem o egocentrismo que por vezes me domina, a inquietude, a impaciência e o desejo voraz de que algo deve ser feito e a dúvida esclarecida, enfim, os dados devem ser lançados e isso definitivamente sou eu.
Silvia menos egocêntrica hoje do que há alguns dias atrás, melancólica, arrependida de ter feito uma brincadeira infeliz e ainda sem coragem de pedir desculpas.
É estranho o sentimento após esses atos, muitas vezes impensados, outras extenuantemente analisados, refletidos e, ainda assim conseguem provocar as reações mais diversas. Usualmente imagino a cena dezenas de vezes novamente, de trás pra frente de frente pra trás, com modificações, aprimoramentos - ah se tivesse ficado de boca fechada!, se não tivesse ligado de novo!, se não tivesse tentado!, etc, etc, etc – e sinto que retorno com freqüência a esse lugar que já me é comum, o muro das lamentações, mas sinto também, talvez como uma forma de amenizar a situação, que eu sou assim mesmo, que as pessoas que gostam de mim me entendem, me compreendem e sabem que não fiz por mal e, apesar de realmente me sentir convencida disso uma vozinha lá no fundo me pergunta: será?
De qualquer maneira, a impulsividade nem sempre pode ser controlada, nem o egocentrismo que por vezes me domina, a inquietude, a impaciência e o desejo voraz de que algo deve ser feito e a dúvida esclarecida, enfim, os dados devem ser lançados e isso definitivamente sou eu.
Silvia menos egocêntrica hoje do que há alguns dias atrás, melancólica, arrependida de ter feito uma brincadeira infeliz e ainda sem coragem de pedir desculpas.
4 comentários:
Quando os dados são lançados, devemos estar preparados para a resposta que eles darão; é um risco a se correr, que ora compensa, ora não.
Mas acredite, desculpas sinceras são uma forma digna de assumir um erro ou uma "mancada", desde que na hora certa. Talvez a coragem não tenha chegado porque ainda não é o tempo ideal...
Beijos.
Oi, Sílvia, não sei qual foi a brincadeira infeliz, nem quem foi a "vítima", mas mesmo assim acho que vale a pena pedir desculpas. Mesmo que a pessoa não te desculpe, você terá feito sua parte. Não fique triste demais, nem melancólica. O arrependimento e a reflexão fazem tão bem pra gente quanto as próprias desculpas aceitas. A gente passa a pensar mais antes de agir. Beijos, Laeticia
PS. Eu gosto de vc do jeito que vc é, viu?
A coragem pra pedir desculpas aparece depois que respiramos fundo umas 387 vezes. Tente! É Silvia, nunca é fácil assumir um erro, mesmo que seja sem maiores consequências...Mas é tão bom depois que assumimos, pelo menos eu me sinto mais justa, correta e isso é confortante. Se a coragem chegar, espero que suas desculpas sejam, felizmente, aceitas.
Bjos!
Concordo plenamente com Laeticia, principalmente a parte de gostar de vc!
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